Brasília – A deputada federal Gleisi Hoffmann (PT-PR) criticou, nesta sexta-feira (14), a postura da Folha de S. Paulo sobre a veiculação de publicidade estatal em meios de comunicação independentes.
Em uma publicação nas redes sociais, a parlamentar questionou o enfoque do jornal, que classificou os investimentos como “doação” a sites alinhados ao governo Lula, ao mesmo tempo em que não mencionou a desoneração tributária de R$ 462 milhões concedida à grande mídia entre janeiro e agosto de 2023.
“Folha de S. Paulo patrulha anúncios da Caixa e do Banco do Brasil em veículos independentes, mas silencia sobre a desoneração tributária da grande imprensa, que custou R$ 462 milhões aos cofres públicos. Querem o monopólio da publicidade também? Quanto medo da livre circulação de informação”, escreveu Gleisi Hoffmann.
Reportagem da Folha questiona critérios de publicidade
A declaração da deputada foi uma resposta à reportagem publicada pelo jornal Folha de S. Paulo, assinada pelo jornalista Lucas Marchesini. O texto, intitulado “BB e Caixa voltam a dar dinheiro de publicidade a sites alinhados ao governo Lula”, sugere que os investimentos publicitários dos bancos públicos em veículos como o Brasil 247 são motivados por alinhamento político, e não por critérios técnicos.
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Brasil 247 rebate acusações
O portal Brasil 247, citado na reportagem, negou qualquer favorecimento e reforçou que recebe publicidade de empresas privadas e públicas, além de governos de diferentes orientações políticas. O veículo também destacou que foi eleito melhor canal de política do Brasil pelo Prêmio iBest 2023 e que sua audiência justifica os investimentos publicitários.
Entenda o caso: publicidade estatal e a polêmica
- Folha de S. Paulo questiona investimentos publicitários da Caixa e do Banco do Brasil em veículos independentes.
- Gleisi Hoffmann rebate e aponta silêncio do jornal sobre a desoneração tributária da grande mídia.
- Reportagem sugere favorecimento de sites alinhados ao governo Lula.
- Brasil 247 nega acusações e destaca diversidade de anunciantes.
- Discussão levanta debate sobre distribuição de verbas publicitárias públicas.
Com informações do Brasil 247