Governador de SP favorece Eduardo Bolsonaro por não usar máscara

12 de janeiro de 2024
1 min de leitura
Contestada no STF, AGU considerou “inconstitucional” lei sancionada por Tarcísio que beneficia Eduardo Bolsonaro
Contestada no STF, AGU considerou “inconstitucional” lei sancionada por Tarcísio que beneficia Eduardo Bolsonaro

O governo de São Paulo pediu na Justiça estadual a extinção de duas multas aplicadas ao deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) por não usar máscara durante visitas do então presidente Jair Bolsonaro (PL) às cidades de Iporanga e Eldorado, no interior do estado, em 2021.

O que você precisa saber:

  • O governo paulista pediu a extinção de duas multas aplicadas a Eduardo Bolsonaro por não usar máscara durante a pandemia.
  • A solicitação foi feita com base em uma nova lei sancionada por Tarcísio de Freitas, que prevê o perdão de punições aplicadas durante a pandemia.
  • A mesma lei também garantiu o perdão de multas contra Jair Bolsonaro.
  • A bancada do PT na Assembleia Legislativa paulista contesta a legislação no STF.

As multas iniciais, somadas, superam os R$ 113 mil. Com a aplicação de juros e correção monetária, a dívida hoje seria consideravelmente maior.

A Fazenda Pública de São Paulo utilizou a nova lei sancionada por Tarcísio, que prevê o perdão das punições aplicadas durante a pandemia, para justificar o pedido.

“Após o fim do estado de emergência em saúde, não há razoabilidade para a continuidade dos gastos do dinheiro dos contribuintes em processos judiciais e administrativos que sobrecarregam os setores públicos”, disse a gestão paulista, em nota.

Com a nova regra, o governo estadual vai deixar de arrecadar cerca de R$ 72 milhões.

Contestação

A bancada do PT na Assembleia Legislativa paulista contesta a legislação no STF. Em dezembro, a Advocacia-Geral da União (AGU) considerou inconstitucional o texto que anistia os infratores durante a pandemia.

Em parecer enviado à Suprema Corte, a AGU afirma que tal norma “enfraquece o poder de polícia do governo local”. Além disso, “cria uma diretriz governamental condescendente com a impunidade e com o descumprimento de regras impostas a toda coletividade”.

Redacao

Equipe de jornalistas do Jornal DC - Diário Carioca

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