Brasília – O governo brasileiro avalia taxar plataformas digitais dos Estados Unidos caso o presidente Donald Trump oficialize, nesta segunda-feira (10), o aumento de tarifas sobre aço e alumínio. A medida pode impactar significativamente a economia nacional, já que o Brasil é o segundo maior exportador de aço para os EUA.
A decisão de Trump pode elevar as tarifas em até 25%, afetando 48% das exportações brasileiras do setor, o equivalente a US$ 5,7 bilhões em 2024. O governo Lula adota postura cautelosa, mas avalia medidas para responder à iniciativa.
O impacto da medida nos mercados
O governo brasileiro acredita que entrar em uma guerra comercial direta com os EUA não seria o melhor caminho. Contudo, uma retaliação é considerada inevitável, pois não agir poderia gerar prejuízos ao setor industrial brasileiro.
A chamada “digital tax”, que prevê tributação sobre serviços digitais, já está em debate na OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico) e em países como o Canadá, que implementou um imposto de 3% sobre plataformas que lucram com dados de usuários.
Possíveis plataformas afetadas
Entre as empresas que poderiam ser impactadas estão:
- Amazon
- Facebook e Instagram
- Spotify
A taxação não afetaria insumos importados e teria apoio da indústria e do varejo. Segundo uma autoridade brasileira, “a medida já vinha sendo estudada e pode ser implantada rapidamente se necessário”.
Entenda o caso: Brasil avalia taxar big techs
- O que Trump anunciou? Aumento de tarifas sobre aço e alumínio.
- Como isso afeta o Brasil? O país é um dos maiores exportadores do setor para os EUA.
- Qual pode ser a resposta do governo? Taxa sobre plataformas digitais americanas.
- Quais empresas seriam atingidas? Google, Amazon, Facebook, entre outras.
- Medida já estava em estudo? Sim, e pode ser aplicada rapidamente.
