Brasília – O inquérito da Polícia Federal sobre a “Abin paralela”, sob relatoria do ministro Alexandre de Moraes no Supremo Tribunal Federal (STF), está prestes a trazer novidades significativas, conforme fontes do Metrópoles. A investigação apura uma suposta rede de espionagem ilegal organizada pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin) durante o governo Bolsonaro (PL).
O que você precisa saber
- Delação premiada: Supremo deve homologar acordos de colaboração.
- Investigação avançada: Inquérito pode ser concluído em julho ou agosto.
- Envolvimento político: Carlos Bolsonaro é apontado como líder do esquema.
- Busca e apreensão: Carlos Bolsonaro já foi alvo de operações da PF.
Acordos de delação premiada
Fontes indicam que o STF deve homologar acordos de delação premiada firmados pela PF com investigados no caso. O diretor-geral da PF, Andrei Passos, mencionou que as negociações estão em fase final e que as colaborações são essenciais para a conclusão do inquérito.
“Em julho, agosto, a gente conclui o inquérito. Tem diligências finais, tem a possibilidade de colaborações de investigados e que está em fase de discussão interna com os possíveis colaboradores, e análise de material”, afirmou Passos.
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Envolvimento de Carlos Bolsonaro
O vereador do Rio de Janeiro Carlos Bolsonaro (PL), conhecido como “filho 02” de Jair Bolsonaro, é apontado pelos investigadores como um dos líderes do núcleo político da Abin paralela. Ele é acusado de solicitar, receber e distribuir informações sobre desafetos políticos, produzidas por membros da agência, para difamá-los nas redes sociais. Em janeiro, Carlos prestou depoimento à PF e foi alvo de uma operação de busca e apreensão.