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Lindbergh diz que recuo de Derrite na PL Antifacção preserva a soberania

Senador celebra correção de inconstitucionalidade no PL Antifacção e reforça defesa da autonomia da Polícia Federal

O senador Lindbergh Farias (PT-RJ) manifestou-se no dia 11 de novembro sobre o recuo anunciado pelo relator do PL Antifacção, Guilherme Derrite (PP-SP), considerado crucial para corrigir inconstitucionalidade que equiparava facções criminosas a organizações terroristas, ressaltando a importância da manutenção da autonomia da Polícia Federal e a proposta sólida apresentada pelo governo Lula.

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O senador Lindbergh Farias usou suas redes sociais para comentar a coletiva feita pelo presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e o relator do PL Antifacção, Guilherme Derrite. Segundo Lindbergh, o recuo do relator é um avanço que corrige uma falha grave no projeto ao retirar a equiparação das facções criminosas às organizações terroristas, reconhecimento fundamental para a preservação da soberania nacional. Essa alteração foi considerada uma vitória para críticos que apontaram os impactos econômicos e diplomáticos negativos que essa equiparação poderia gerar para o Brasil.

Ele destacou que a criação de um novo tipo penal é uma medida já prevista na proposta original do governo Lula, que reconhece juridicamente as facções criminosas dentro do texto do PL, base que deveria ter sido adotada desde o início das discussões.

Ainda assim, o senador ressaltou que persistem pontos preocupantes, principalmente dispositivos que limitaram a atuação da Polícia Federal. Segundo ele, a autonomia da PF é cláusula pétrea na Constituição e inegociável. Lindbergh enfatizou que o texto final do projeto precisa eliminar qualquer restrição que exija autorização ou comunicação prévia dos governos estaduais para a atuação da PF, garantindo segurança jurídica e independência plena.

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Em sua publicação, Lindbergh reafirmou que a proposta do governo Lula é a mais robusta e constitucionalmente sólida para combater o crime organizado. O enfoque está na ocupação e controle territorial, descapitalização das facções por meio do perdimento de bens ilícitos, e na criação do Banco Nacional de Facções Criminosas. Este banco visa fortalecer a inteligência policial e promover integração e cooperação entre as polícias federal, estaduais e municipais, ampliando a efetividade na repressão criminal.

O posicionamento do senador deixa claro que o PT acompanhará atentamente a tramitação do PL no Congresso, mantendo firme a defesa do equilíbrio entre o combate ao crime organizado e a autonomia institucional da Polícia Federal. Lindbergh reforça que a proposta governamental é o caminho mais equilibrado e eficiente para enfrentar um problema estrutural do país sem comprometer direitos constitucionais.

Considerações técnicas do PL Antifacção

AspectoAvaliação de Lindbergh Farias
Correção da inconstitucionalidadeFundamental para preservar soberania nacional
Equiparação facções-terroristasRemovida para evitar impactos negativos econômicos e diplomáticos
Autonomia PFDeve ser integral, sem subordinação a governos estaduais
Enfoque do combateOcupação territorial, descapitalização, integração policial
Proposta do governoMais sólida e constitucional frente ao crime organizado

Além disso, no contexto político atual, essa revisão do PL Antifacção mostra a importância do debate legislativo para assegurar instrumentos eficazes e legais no enfrentamento do crime sem abrir mão de garantias democráticas. O apoio de parlamentares como Lindbergh Farias reforça a necessidade de mecanismos jurídicos equilibrados e respeito às competências constitucionais em um cenário que exige respostas firmes, mas também respeito às instituições.

JR Vital
JR Vitalhttps://diariocarioca.com/
JR Vital é jornalista e editor do Diário Carioca. Formado no Rio de Janeiro, pela faculdade de jornalismo Pinheiro Guimarães, atua desde 2007, tendo passado por grandes redações.
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