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Lula critica anistia e minimiza possível candidatura de Bolsonaro: “Se for comigo, vai perder de novo”

Ex-presidente reafirma sua posição sobre a inelegibilidade de Bolsonaro e discute alianças políticas.

Brasília – 5 de fevereiro de 2025 – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva comentou nesta quarta-feira sobre a possibilidade de Jair Bolsonaro concorrer à presidência em 2026. Em entrevista a rádios de Minas Gerais, Lula afirmou que, se a Justiça permitir que Bolsonaro dispute as eleições, ele será derrotado novamente.

“Se a Justiça entender que ele pode concorrer, ele vai concorrer. Mas, se for comigo, vai perder de novo”, declarou Lula. O ex-presidente ressaltou que Bolsonaro foi condenado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e está inelegível devido à disseminação de informações falsas sobre o sistema eleitoral em uma reunião com embaixadores. Lula enfatizou que, na sua visão, Bolsonaro não merece absolvição.

Críticas à Anistia

Lula também criticou a ideia de anistia para aqueles envolvidos nos eventos de 8 de janeiro. Ele argumentou que quem tentou dar um golpe e articulou a morte de líderes políticos não merece perdão. “Por menos do que fizeram, muitas pessoas no partido comunista foram mortas”, afirmou.

Alianças e Apoio Político

O presidente destacou a força da aliança com o PSD, mencionando que o ministro Alexandre Silveira, apesar das pressões no Congresso, permanecerá em sua posição. Ele listou outros ministros do PSD em seu governo, embora tenha cometido um erro ao mencionar os ministérios. “Tenho uma aliança muito forte com o PSD. Alexandre Silveira é um ministro extraordinário e será mantido”, disse Lula.

Desafios na Aprovação do Governo

Recentemente, uma pesquisa da Genial/Quaest revelou uma queda na aprovação do governo Lula, que caiu de 52% para 47%. O aumento da desaprovação entre eleitores de baixa renda e moradores do Nordeste contribuiu para essa mudança. O governo atribui essa queda ao aumento dos preços dos alimentos e à crise envolvendo o sistema Pix.

Para reverter essa situação, o Planalto decidiu mudar sua estratégia de comunicação, substituindo Paulo Pimenta por Sidônio Palmeira na Secretaria de Comunicação Social (Secom). Sidônio tem como objetivo intensificar a presença do governo nas redes sociais e combater a disseminação de fake news.

Reforma Ministerial em Andamento

A indefinição sobre a reforma ministerial gerou disputas entre partidos e integrantes do governo. O Palácio do Planalto ainda não esclareceu as possibilidades reais para os partidos envolvidos. A disputa pelo Ministério da Agricultura é um dos principais pontos de tensão, com o PSD tentando barrar o nome do ex-presidente da Câmara Arthur Lira para essa pasta.

Líderes partidários discutem diferentes cenários para a composição ministerial. Enquanto isso, a bancada do PSD expressou apoio ao ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, durante uma reunião recente.

Movimentações Internas

A disputa por cargos ministeriais também afeta as relações internas do governo. Há rumores sobre uma possível troca entre os ministros Nísia Trindade (Saúde) e Alexandre Padilha (Relações Institucionais). No entanto, aliados de Padilha negam qualquer movimentação nesse sentido.

Além disso, há conversas sobre uma possível entrada do ex-presidente do Senado Rodrigo Pacheco no governo. Lula demonstrou interesse em tê-lo na equipe, mas ainda não houve convite formal.

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