São Paulo – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu alta do Hospital Sírio-Libanês neste domingo (15), após passar por uma cirurgia para drenar um hematoma intracraniano. Ele ficará em sua residência em São Paulo até a próxima quinta-feira (19), quando retornará ao hospital para novos exames.
A equipe médica informou que Lula está estável, caminhando e se alimentando normalmente. “Ele teve um pós-operatório muito bom, dentro do esperado”, declarou o cardiologista Roberto Kalil Filho durante entrevista coletiva.
Detalhes sobre o estado de saúde de Lula
A cirurgia foi realizada após uma queda doméstica sofrida pelo presidente em outubro. A queda causou um hematoma intracraniano detectado em exames realizados na última terça-feira (10), quando Lula chegou ao hospital.
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Na quinta-feira (12), Lula passou por outro procedimento para embolizar um vaso sanguíneo, reduzindo o risco de novos sangramentos. Segundo os médicos, ele agora poderá retomar suas atividades habituais, mas deve evitar exercícios físicos nos próximos dias.
A médica Ana Helena Gremoglio destacou o progresso do quadro clínico. “O quadro foi extremamente acima do esperado. Para nossa felicidade, ele está de alta hospitalar”, afirmou.
Histórico da internação
- 10 de outubro: Lula deu entrada no Hospital Sírio-Libanês após relatar dores de cabeça.
- 19 de outubro: Data do acidente doméstico que causou a lesão.
- 10 de novembro: Cirurgia de drenagem do hematoma é realizada.
- 12 de novembro: Novo procedimento para embolização foi realizado.
- 13 de novembro: Retirada do dreno intracraniano.
Além disso, Lula divulgou um vídeo nas redes sociais caminhando ao lado do neurocirurgião Marcos Stavale, afirmando que está “firme e forte”.
Palavras dos médicos
O neurocirurgião Marcos Stávale explicou que a recuperação está ocorrendo conforme o previsto. O presidente continuará sob observação médica e realizará novos exames, incluindo uma tomografia, no próximo acompanhamento.
O cardiologista Roberto Kalil Filho reforçou que Lula poderá exercer suas funções, mas ressaltou que o acompanhamento médico é essencial para garantir uma recuperação completa.