Lula revela motivo do cancelamento do leilão de arroz

Presidente anuncia novo leilão após demissão de Neri Geller devido a falcatruas

Redacao
Por Redacao
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Brasília – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) cancelou o leilão de arroz importado devido a suspeitas de irregularidades em uma empresa participante. A decisão levou à demissão do então secretário de Política Agrícola, Neri Geller. Um novo leilão será realizado.

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O que você precisa saber

  • Lula cancelou o leilão de arroz por suspeitas de fraude.
  • Neri Geller foi demitido após as irregularidades.
  • O governo planeja um novo leilão para importação de arroz.
  • Lula quer garantir preços acessíveis para o arroz no mercado.

Motivos do Cancelamento

Lula anunciou a decisão de importar 1 milhão de toneladas de arroz para garantir que o preço do pacote de 5 quilos não ultrapasse R$ 20. O leilão foi cancelado após identificar falcatruas em uma das empresas vencedoras. “Não dá para aceitar um preço exorbitante para o arroz”, disse o presidente em entrevista à Rádio Meio Norte FM em Teresina.

Demissão de Neri Geller

A demissão de Neri Geller foi confirmada pelo ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, após a descoberta de que um ex-assessor de Geller, também sócio de seu filho, estava envolvido nas negociações do leilão. Geller negou ter pedido demissão, apesar do anúncio oficial.

Problemas no Leilão

O leilão, que importaria 263 mil toneladas de arroz, foi anulado em 11 de junho por incapacidade técnica e financeira de algumas empresas vencedoras. Três das quatro empresas não eram especializadas em arroz ou importação, o que gerou preocupações. A Conab informou que só soube das vencedoras após o resultado, pois as negociações foram intermediadas por bolsas de cereais.


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Reações e Próximos Passos

O governo decidiu importar arroz após enchentes no Rio Grande do Sul para evitar a alta nos preços. A decisão foi criticada pelos produtores locais, que alegam ter arroz suficiente para abastecer o país. O RS é responsável por 70% da produção nacional e já havia colhido 80% do cereal antes das inundações.


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