São Paulo – Milhares de pessoas ocuparam a Avenida Paulista neste domingo (30) para protestar contra o Projeto de Lei da Anistia e pedir a responsabilização de Jair Bolsonaro, réu no Supremo Tribunal Federal (STF) por tentativa de golpe de Estado. O ato reuniu lideranças políticas e movimentos sociais que exigem punição para os envolvidos nos ataques de 8 de janeiro.
A manifestação teve início na Praça Oswaldo Cruz, próximo à região da Treze de Maio, e seguiu pela Avenida Paulista. Com faixas e cartazes, manifestantes gritaram palavras de ordem como “Sem Anistia!”. O evento aconteceu de forma pacífica, com discursos de políticos e representantes da sociedade civil.
Lideranças políticas marcam presença
A mobilização contou com a participação de figuras políticas como Guilherme Boulos, Érica Hilton e Lindbergh Farias. Eles reforçaram a necessidade de que o Congresso Nacional rejeite qualquer iniciativa que isente de culpa os envolvidos nos ataques contra as instituições democráticas.
Segundo os organizadores, permitir a anistia seria um desrespeito ao Estado Democrático de Direito. Para Boulos, “é inaceitável perdoar aqueles que tentaram destruir a democracia brasileira”.
Exigência de punição aos envolvidos
Os manifestantes pedem investigação rigorosa e penalização dos responsáveis pelos atos de 8 de janeiro, quando extremistas invadiram e depredaram as sedes dos Três Poderes em Brasília. Para o grupo, qualquer tentativa de aprovar a anistia representa uma afronta às instituições e um precedente perigoso para a democracia.
Os participantes defendem que o STF e o Congresso garantam que não haja impunidade. Sindicatos, movimentos estudantis e entidades de direitos humanos também aderiram à mobilização, reforçando o apelo por justiça.
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Entenda o caso: protesto contra o PL da Anistia
- O que é o PL da Anistia?
- O projeto busca conceder anistia aos envolvidos nos ataques de 8 de janeiro.
- Quem são os principais envolvidos?
- O ex-presidente Jair Bolsonaro e aliados são investigados pela tentativa de golpe.
- Por que o ato aconteceu?
- Movimentos sociais e políticos pressionam para que não haja perdão aos envolvidos.
- Quais são as reivindicações?
- Punição aos participantes do 8 de janeiro e rejeição da anistia.