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Michelle Bolsonaro: ‘Não quero ser presidente, quero ser primeira-dama’

Ex-primeira-dama admite candidatura ao Senado em 2026

A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro declarou, em 27 de setembro de 2025, que não pretende disputar a Presidência da República em 2026. Durante evento do PL Mulher no Paraná, Michelle reforçou seu apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), atualmente inelegível por decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), e afirmou que seu desejo é voltar a ocupar o papel de primeira-dama.

“Vamos trabalhar para reeleger o nosso presidente Jair Messias Bolsonaro, porque eu não quero ser presidente, não. Eu quero ser primeira-dama”, disse Michelle, acrescentando que só aceitaria disputar um cargo maior se fosse um pedido do marido: “Meu marido está em casa, mas, se ele quiser, eu serei a voz dele nos quatro cantos desta nação e até fora se precisar. Eu não vou abaixar a minha cabeça”.

Candidatura ao Senado em pauta

Apesar de descartar a Presidência, Michelle Bolsonaro permanece como nome cotado dentro do PL para disputar uma cadeira no Senado pelo Distrito Federal. Em julho, Jair Bolsonaro confirmou a esposa como pré-candidata, e a direção nacional do partido, sob liderança de Valdemar Costa Neto, apoia oficialmente a possível candidatura.

O presidente do PL afirmou acreditar no potencial de Michelle para conquistar uma vaga no Congresso. Pesquisas recentes indicam que ela aparece em segundo lugar em cenários hipotéticos de disputa contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), reforçando sua relevância política mesmo fora da corrida presidencial.

Sucessão de Bolsonaro e cenário da direita

Com Jair Bolsonaro fora do páreo, aliados do PL ainda discutem quem poderá liderar a direita em 2026. Nos bastidores, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), surge como possível herdeiro político, mantendo, porém, postura discreta e evitando se apresentar como pré-candidato.

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Outro nome em evidência é o do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho do ex-presidente, que afirma ser o candidato natural do grupo à Presidência caso o pai não participe da disputa. O cenário mantém a sucessão política do bolsonarismo em aberto, com disputas internas ainda indefinidas.

JR Vital
JR Vitalhttps://diariocarioca.com/
JR Vital é jornalista e editor do Diário Carioca. Formado no Rio de Janeiro, pela faculdade de jornalismo Pinheiro Guimarães, atua desde 2007, tendo passado por grandes redações.
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