Nikolas Ferreira, Gustavo Gayer e Flávio Bolsonaro estão na mira da AGU por fake news

Parlamentares são acusados de prejudicar a reputação do Pix e da Receita

Redacao
Por Redacao
3 Min Read

– Brasília
A Advocacia-Geral da União (AGU) estuda entrar com uma ação civil pública contra os deputados Nikolas Ferreira (PL-MG) e Gustavo Gayer (PL-GO), além do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ). Os três são acusados de disseminar informações falsas que afetaram a credibilidade do Pix e da Receita Federal, causando prejuízos à economia popular e ao sistema financeiro.

De acordo com a AGU, os parlamentares divulgaram vídeos e discursos que espalharam desinformação sobre a suposta criação de um “imposto no Pix”. Um dos vídeos de Nikolas Ferreira atingiu mais de 200 milhões de visualizações, amplificando a crise de confiança no sistema.

Impactos na confiança do Pix

A narrativa divulgada pelos políticos gerou instabilidade e prejudicou pequenos comerciantes e cidadãos que dependem do sistema para transações rápidas e seguras. A crise culminou na revogação de uma norma da Receita Federal na última quarta-feira, pressionada pela repercussão negativa.

O Pix, apontado como uma inovação essencial no mercado financeiro brasileiro, sofreu um impacto direto na adesão ao serviço, devido às dúvidas levantadas pelas informações falsas.

AGU busca reparação de danos

A ação proposta pela AGU pretende obter reparação por danos morais coletivos e aplicar multas aos responsáveis. Além disso, a iniciativa visa reforçar a responsabilidade ética de líderes políticos na disseminação de informações verdadeiras e na preservação das instituições públicas.

Uma fonte ligada à AGU ressaltou a gravidade da situação. “O papel de líderes políticos é preservar a confiança nas instituições, não prejudicá-las com discursos infundados”, afirmou.

Investigação da Polícia Federal

Na quarta-feira, a AGU solicitou à Polícia Federal a abertura de um inquérito para investigar a propagação de fake news sobre o Pix. Segundo o órgão, os danos vão além dos prejuízos econômicos, representando uma ameaça à estabilidade institucional do sistema financeiro.


Entenda o caso: Pix e desinformação política

  • Fake news sobre Pix: Parlamentares divulgaram imposto inexistente.
  • Prejuízo econômico: Pequenos comerciantes e cidadãos foram afetados.
  • Ação da AGU: Busca reparação de danos e multa aos envolvidos.
  • Impacto na Receita Federal: Crise culminou na revogação de norma recente.
  • Inquérito federal: Polícia Federal investiga origem das desinformações.
Compartilhe esta notícia