No pós-Sete de Setembro, Rainha Elizabeth gera 45% mais interações do que Bolsonaro e as manifestações somados

No Twitter, Elizabeth ganhou o apelido de "Betinha", utilizado em 48 mil das cerca de 110 mil sobre a morte da monarca, 43% do total.

As manifestações realizadas no Dia da Independência em apoio ao presidente Jair Bolsonaro (PL) conseguiram enorme impacto nas redes, mas a repercussão perdeu protagonismo após a confirmação da morte da Rainha Elizabeth II, na quinta-feira (08). 

Dados da Vox Radar, empresa especializada na análise de dados das redes sociais, encomendados pela startup de comunicação corporativa O Pauteiro, mostram que, entre 14h da quinta – horário aproximado do falecimento – e 14h desta sexta (09), postagens no Instagram, Facebook e Twitter relacionadas à morte de Elizabeth geraram 8,3 milhões de interações, número 45% maior que as 5,7 milhões de interações geradas por publicações sobre o Dia da Independência e o presidente da República. Os dados levam em consideração apenas as menções registradas em território brasileiro.

Detalhamento por rede

Posts em torno do falecimento da matriarca da família real britânica geraram 6,2 milhões de interações (postagens, likes e comentários) no Instagram, enquanto as manifestações do dia 7 e o presidente Bolsonaro foram tema, cada um, de 1,5 milhão de interações.  No Facebook, foram 201 mil interações (postagens, reações, comentários e compartilhamentos) por conta da rainha, 151 mil por conta dos atos do Dia da Independência e 138 mil por Bolsonaro. 

Já no Twitter, a repercussão em torno da rainha somou 1,9 milhão de interações (postagens, likes, comentários e compartilhamentos), diante de 1,5 milhão dos atos do Dia da Independência e 963 mil em torno de Bolsonaro. Nesta rede, Elizabeth ganhou o apelido de “Betinha”, utilizado em 48 mil das cerca de 110 mil sobre a morte da monarca, 43% do total. Inclusive, entre os quesitos analisados nas redes, a rainha esteve atrás apenas no número de compartilhamentos e comentários no Twitter