Comissão Arns se manifesta publicamente contra o voto em Jair Bolsonaro nas eleições

Apartidária, Comissão firma posicionamento contrário à reeleição de Jair Bolsonaro diante da “gravidade do momento”

Em artigo publicado hoje, a Comissão de Direitos Humanos Dom Paulo Evaristo Arns – Comissão Arns se manifestou publicamente contra o voto no candidato Jair Bolsonaro nas eleições presidenciais, que acontecem no próximo domingo (02/10). Assinado por Margarida Genevois e José Carlos Dias, respectivamente presidente de honra e presidente da Comissão, o texto reforça que, embora a entidade se mantenha apartidária, a gravidade do atual momento político torna urgente um posicionamento em defesa da democracia e “contra qualquer desvio autoritário”.

O documento narra a trajetória de Bolsonaro na política e o legado de seu governo: a hostilização da imprensa, dos artistas e dos intelectuais; os ataques às minorias, às instituições e ao processo democrático; as tentativas de ingerência em órgãos de controle e investigação como a Polícia Federal e o Coaf; o negacionismo e o triste recorde de 690 mil óbitos durante a pandemia de Covid-19.

“Elementos não faltam para configurar a mais crua realidade: o Brasil não pode continuar a ser degradado pela sanha autoritária de Jair Bolsonaro, objeto de 160 pedidos de impeachment bem guardados pelo presidente da Câmara. É preciso estancar o processo de destruição nacional. Hora de sair de casa e ir às urnas eletrônicas cravar o voto de cada uma e cada um, reafirmando o direito de viver em um país onde haja justiça, tolerância, respeito, oportunidades para todos, crescimento sustentável e paz. Hora de dizer não a Bolsonaro”, diz o manifesto.

Leia na íntegra no site da Comissão Arns