Pablo Marçal diz que 'Bolsonaro se curvou ao Comunismo'

São Paulo — O candidato à Prefeitura de São Paulo pelo PRTB, Pablo Marçal, criticou o ex-presidente Jair Bolsonaro, acusando-o de “se curvar ao comunismo” ao apoiar o atual prefeito Ricardo Nunes (MDB) nas eleições municipais. Apesar das críticas, Marçal reafirmou que continuará apoiando Bolsonaro, destacando sua lealdade ao ex-presidente.

Resumo da Notícia

Pablo Marçal acusa Jair Bolsonaro de apoiar o prefeito Ricardo Nunes, a quem considera alinhado ao comunismo.
Mesmo com a crítica, Marçal diz que continuará ao lado de Bolsonaro.
Silas Malafaia pediu que evangélicos não votem em Marçal, que respondeu usando uma passagem bíblica.
Marçal negou que tenha ocorrido qualquer desentendimento com Bolsonaro.

Marçal critica apoio de Bolsonaro, mas reforça aliança

Durante uma agenda de campanha em São Paulo, o candidato à Prefeitura Pablo Marçal fez críticas ao apoio de Jair Bolsonaro a Ricardo Nunes, atual prefeito e candidato à reeleição pelo MDB. Marçal afirmou que o ex-presidente “se curvou ao comunismo” ao apoiar Nunes, mas destacou que, mesmo discordando dessa decisão, seguirá ao lado de Bolsonaro.

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“Eu não sou como aqueles que se viraram contra ele. Continuo apoiando, mesmo com ele estando errado”, declarou Marçal durante uma reunião com o Sinditaxi. A fala também foi uma resposta a críticas feitas pelo pastor Silas Malafaia, que pediu aos evangélicos que não votassem em Marçal.

Críticas a Malafaia e confronto com “comunismo”

Marçal usou uma passagem bíblica para rebater as declarações de Malafaia, comparando-se a Davi e o pastor a Eliabe, irmão de Davi. Ele ainda referiu-se a si próprio como alguém enfrentando o “Golias do comunismo”. O candidato reafirmou sua postura firme, dizendo que só teme a Deus e não ao ministro Alexandre de Moraes.

Marçal também minimizou a polêmica sobre não ter subido no palanque ao lado de Bolsonaro durante as comemorações de 7 de Setembro na Avenida Paulista. “Acabei nos braços do povo”, disse ele, ao descrever sua interação com os apoiadores no evento.

Viagem a El Salvador

Respondendo a críticas sobre sua recente viagem a El Salvador, Marçal negou que tenha sido um fiasco, como afirmaram seus adversários. Ele disse que o objetivo era dialogar com líderes como o presidente salvadorenho Nayib Bukele, o ex-presidente dos EUA Donald Trump, e o presidente argentino Javier Milei, mas não deu detalhes sobre os resultados desses encontros.