Brasília – A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta quinta-feira (11) a quarta fase da Operação Última Milha, que investiga supostos desvios na Agência Brasileira de Inteligência (Abin) durante o governo Bolsonaro e a atuação do chamado “gabinete do ódio”.
O que você precisa saber
- Mandados: Cinco mandados de prisão preventiva e sete de busca e apreensão foram expedidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
- Cidades: As ações ocorrem em Brasília/DF, Curitiba/PR, Juiz de Fora/MG, Salvador/BA e São Paulo/SP.
- Alvos: Entre os alvos de prisão está Mateus Sposito, ex-assessor do Ministério das Comunicações, e José Matheus Sales, ex-assessor do Palácio do Planalto, foi alvo de busca e apreensão.
Detalhes da Operação
A Polícia Federal investiga se a Abin atuou ilegalmente para espalhar fake news sobre membros dos Três Poderes e jornalistas. Além disso, a agência teria acessado ilegalmente computadores, telefones e infraestrutura de telecomunicações para monitorar indivíduos e agentes públicos.
Principais Nomes Envolvidos
- Mateus Sposito: Ex-assessor do Ministério das Comunicações, suspeito de integrar o “gabinete do ódio”.
- José Matheus Sales: Ex-assessor do Palácio do Planalto, alvo de busca e apreensão.
- Alexandre Ramagem: Ex-diretor da Abin, atual deputado federal e pré-candidato à Prefeitura do Rio de Janeiro, também está sob investigação.
Crimes Investigados
Os investigados podem responder pelos crimes de:
- Organização criminosa
- Tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito
- Interceptação clandestina de comunicações
- Invasão de dispositivo informático alheio
Contexto da Investigação
A investigação foca em ex-integrantes da Abin durante a gestão de Alexandre Ramagem. Há suspeitas de que a agência tenha sido utilizada para produzir e divulgar notícias falsas de forma clandestina. Portanto, a PF busca desarticular essa organização criminosa e esclarecer o uso indevido dos recursos da Abin.