Atraso nas investigações

PF desbloqueia celular de Wassef e investigações podem atrasar

Novos elementos nos celulares de Frederick Wassef devem atrasar inquérito sobre caso das joias

Senador Flávio Bolsonaro e o advogado Frederick Wassef - Pedro França/Agência Senado
Senador Flávio Bolsonaro e o advogado Frederick Wassef - Pedro França/Agência Senado

Brasília – Após o desbloqueio dos celulares do advogado Frederick Wassef pela Polícia Federal (PF), a Procuradoria-Geral da República (PGR) avalia que a conclusão do inquérito e o recebimento das denúncias no caso das joias podem sofrer atrasos. Segundo o jornalista Ricardo Noblat, do portal Metrópoles, novos elementos encontrados nos aparelhos devem levar ao indiciamento de Wassef, conhecido como “faz tudo” de Jair Bolsonaro (PL).

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O que você precisa saber

  • Desbloqueio de celulares: Polícia Federal desbloqueou os celulares de Frederick Wassef.
  • Investigação sobre joias: A conclusão do inquérito e recebimento das denúncias podem atrasar.
  • Novos elementos: Novas informações nos aparelhos indicam possíveis novos indiciamentos.
  • Participantes envolvidos: Além de Wassef, Bolsonaro, Mauro Cid, Lourena Cid, Marcelo Câmara e Fábio Wajngarten também são alvos da investigação.

Depoimento de Wassef à PF

Frederick Wassef admitiu à PF sua participação na negociação de venda e recompra de um relógio Rolex, presenteado pelo governo saudita a Bolsonaro em 2022. Ele revelou que a recompra foi realizada por cerca de US$ 49 mil em dinheiro.

Declaração de Wassef

“Eu comprei o relógio. A decisão foi minha. Usei meus recursos. Eu tenho a origem lícita e legal dos meus recursos. Eu tenho conta aberta nos Estados Unidos, num banco em Miami, e usei o meu dinheiro para pagar o relógio. O meu objetivo quando eu comprei esse relógio era exatamente devolvê-lo à União, ao governo federal do Brasil, à Presidência da República, isso inclusive por decisão do Tribunal de Contas da União”, declarou Frederick Wassef, em agosto de 2023.

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Outros envolvidos

Além de Wassef, também devem ser indiciados o ex-presidente Jair Bolsonaro, o ex-ajudante de ordens Mauro Cid, o general Mauro Lourena Cid, o ex-assessor Marcelo Câmara e Fábio Wajngarten, advogado de Bolsonaro.