Relatório PF

PF deve indiciar Bolsonaro por golpe em agosto

Investigação envolve militares e milícias digitais em esquema para anular eleição

Jair Bolsonaro - Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil
Jair Bolsonaro - Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

Brasília – A Polícia Federal está finalizando um relatório que investiga a tentativa do ex-presidente Jair Bolsonaro e altos representantes das Forças Armadas de articular um golpe de Estado para anular a vitória eleitoral de Lula. A informação é da Revista Veja. O relatório, previsto para ser divulgado em agosto, inclui provas sobre o envolvimento de milícias digitais e sugere o indiciamento de figuras como o general Walter Braga Netto, o ex-ministro da Defesa Paulo Sérgio Nogueira e o ex-comandante da Marinha Almir Garnier.


O que você precisa saber

1. Conclusão do relatório: A Polícia Federal está prestes a divulgar um relatório que investiga a tentativa de golpe de Estado liderada por Jair Bolsonaro e altos militares para anular a vitória de Lula.

2. Envolvimento de milícias digitais: O relatório inclui provas sobre o envolvimento de milícias digitais bolsonaristas e sugere o indiciamento de figuras militares importantes.

3. Investigações adicionais: A PF está solicitando o compartilhamento de provas de um inquérito adicional que investiga ataques a adversários e ao sistema eleitoral por empresários e parlamentares.

4. Reuniões no Palácio da Alvorada: No Palácio da Alvorada, foram discutidos argumentos jurídicos para invalidar as eleições e impedir a posse de Lula. Auxiliares de Bolsonaro também estão sendo investigados.


Detalhes da Investigação

Conclusão do Relatório

A Polícia Federal está finalizando um relatório sobre a tentativa de golpe de Estado articulada por Jair Bolsonaro e altos representantes das Forças Armadas para anular a vitória eleitoral de Lula. O relatório, previsto para ser divulgado em agosto, incluirá provas compartilhadas sobre o envolvimento de milícias digitais bolsonaristas e sugere o indiciamento de figuras militares como o general Walter Braga Netto, o ex-ministro da Defesa Paulo Sérgio Nogueira e o ex-comandante da Marinha Almir Garnier.


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Envolvimento de Milícias Digitais

Para esclarecer as ações criminosas atribuídas aos militares e seus auxiliares, incluindo o ex-assessor Filipe Martins, a PF está solicitando o compartilhamento de provas de um inquérito adicional. Este inquérito investiga como empresários, parlamentares e o “gabinete do ódio” atacavam adversários, membros do Poder Judiciário e a urna eletrônica para criar um ambiente favorável à mudança no resultado das eleições.

Reuniões no Palácio da Alvorada

Além disso, no Palácio da Alvorada, foram discutidos supostos argumentos jurídicos para invalidar as eleições e impedir a posse de Lula. Auxiliares de Bolsonaro também estariam envolvidos na venda de joias presentes ao Estado e na fraude de cartões de vacina para evitar problemas caso precisassem deixar o Brasil.

Outras Investigações

Abin Paralela

A PF também investiga uma “Abin paralela” que colaborava com o gabinete do ódio e as milícias digitais para criar um ambiente propício para questionar a legitimidade das eleições. O ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, confirmou indícios de uma estrutura infiltrada voltada para garantir vantagens ao núcleo político de Bolsonaro.

Esquema de Fake News

A Polícia Federal acredita que as investigações sobre Bolsonaro fazem parte de um esquema maior que envolvia a disseminação de fake news e ataques pessoais para gerar dúvidas e hostilidade entre os eleitores. Este plano supostamente envolvia a disseminação de informações falsas e ataques para minar a confiança no processo eleitoral.