Brasília – A Polícia Federal (PF) encaminhou ao Supremo Tribunal Federal (STF) um pen drive contendo imagens, notas fiscais e depoimentos obtidos nos Estados Unidos.
As provas são parte da investigação que apura um esquema de desvio e venda de joias públicas envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro.
O material foi coletado por meio de um acordo com o Departamento de Justiça dos EUA, com agentes brasileiros visitando lojas de luxo em cidades como Miami e Nova York. As imagens e documentos detalham o envio e a comercialização das joias.
Provas encaminhadas ao STF
A PF entregou ao ministro Alexandre de Moraes, do STF, o relatório final sobre o caso. O material inclui:
- Imagens de câmeras de segurança capturadas nos EUA.
- Notas fiscais de transações realizadas em lojas de luxo.
- Depoimentos de testemunhas sobre o esquema.
Essas evidências ligam Bolsonaro ao desvio e venda das joias, recebidas em viagens oficiais por comitivas do governo.
Detalhes da operação nos EUA
Em abril de 2024, agentes brasileiros estiveram em cidades como Orlando e Wilson Grove para investigar. O foco foi identificar onde os itens de luxo foram vendidos.
Segundo a CNN Brasil, as provas obtidas mostram que o esquema envolveu transferência de itens para fora do Brasil e posterior venda no exterior.
Principais crimes apontados
O relatório da PF acusa Bolsonaro de:
- Peculato: Venda de bens públicos em benefício próprio.
- Lavagem de dinheiro: Ocultação da origem dos valores obtidos.
- Associação criminosa: Organização para planejar e executar o esquema.
O papel dos documentos enviados ao STF
As imagens e os registros fiscais reforçam as suspeitas de que Bolsonaro e seus auxiliares desviaram as joias para obtenção de lucro ilícito. A PF também destaca movimentações financeiras atípicas do ex-presidente nos EUA, incluindo o uso exclusivo de dinheiro em espécie durante sua estadia no país.
Entenda o caso: Provas enviadas ao STF pela PF
- Material enviado: Pen drive com imagens, notas fiscais e depoimentos.
- Cidades investigadas: Miami, Nova York, Orlando e Wilson Grove.
- Crimes atribuídos: Peculato, lavagem de dinheiro e associação criminosa.
- Objetivo da investigação: Provar o desvio e venda de joias recebidas por comitivas do governo.