Provas

PF inclui provas de que Bolsonaro sabia de venda ilegal de joias

Relatório final do inquérito indicia ex-presidente e seu núcleo duro por operações ilegais

Jair Bolsonaro - Foto: Reprodução
Jair Bolsonaro - Foto: Reprodução

Brasília – A Polícia Federal vai incluir no relatório final do inquérito sobre as joias provas de que o ex-presidente Jair Bolsonaro tinha conhecimento e deu aval para a operação ilegal de venda e recompra de joias nos Estados Unidos. A informação é da colunista Bela Megale, do jornal O GLOBO.

Siga o Diário Carioca no Instagram

Siga-nos no X

Inscreva-se no nosso canal no Youtube

O que você precisa saber

  • Provas contra Bolsonaro: Polícia Federal apresentará provas de que Bolsonaro sabia da operação ilegal de venda de joias.
  • Indiciamentos: Ex-presidente e seu núcleo duro, incluindo assistentes e advogados, serão indiciados.
  • Aval da PGR: Procuradoria-Geral da República decidirá sobre a denúncia após analisar o material.
  • Kit ouro branco: Joias recebidas na Arábia Saudita, vendidas e recompradas ilegalmente, pertenciam ao acervo da Presidência, segundo TCU.

Provas e Indiciamentos

A Polícia Federal finalizou a investigação sobre a venda ilegal de joias recebidas por Bolsonaro quando era presidente. As provas mostram que Bolsonaro foi comunicado da operação e deu o aval para parte dela. O relatório final, que será concluído nos próximos dias, indicará o ex-presidente e integrantes de seu núcleo duro, incluindo assistentes e advogados.

Leia Também

Avaliação pela PGR

Após o indiciamento, a Procuradoria-Geral da República avaliará o material e decidirá se apresenta denúncia contra Bolsonaro e os demais acusados. As últimas diligências foram realizadas em maio, nos Estados Unidos, onde os investigadores obtiveram imagens e entrevistas confirmando os detalhes da venda e recompra ilegais das joias.

Detalhes do Caso

O caso envolve o “kit ouro branco”, um conjunto de joias recebido por Bolsonaro durante sua visita oficial à Arábia Saudita em outubro de 2019. O kit inclui um anel, uma caneta, abotoaduras e um rosário islâmico, todas peças cravejadas de diamantes. O Tribunal de Contas da União (TCU) determinou que as joias pertenciam ao acervo da Presidência, tornando a operação ilegal. Durante as investigações, assistentes do ex-presidente retornaram aos EUA para recomprar os itens vendidos.

Inquérito do Golpe

Além das joias, o inquérito sobre a tentativa de golpe de estado também está em fase final. Esta investigação é considerada a mais grave contra Bolsonaro e deve ter o relatório final apresentado ao Supremo Tribunal Federal (STF) em julho.