Brasília – A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta quarta-feira (12) a operação Fundo no Poço, investigando um grupo suspeito de desviar recursos dos fundos partidário e eleitoral do antigo PROS, agora incorporado pelo Solidariedade. Sete mandados de prisão e 45 de busca e apreensão foram cumpridos.
O que você precisa saber
- Operação: PF investiga desvio de R$ 36 milhões do antigo PROS
- Mandados: 7 prisões preventivas e 45 buscas em Goiás, SP e DF
- Investigação: Envolve lavagem de dinheiro e candidaturas laranjas
- Liderança: Eurípedes Júnior, presidente do Solidariedade, é alvo principal
Desvio de R$ 36 Milhões
A operação teve início após uma denúncia de desvio de cerca de R$ 36 milhões por um ex-dirigente do partido. A investigação apontou para a criação de empresas de fachada, aquisição de imóveis por terceiros e superfaturamento de serviços.
Mandados Cumpridos
Agentes da PF cumpriram sete mandados de prisão preventiva e 45 mandados de busca e apreensão em Goiás, São Paulo e no Distrito Federal. Entre os alvos estão Eurípedes Júnior, presidente do Solidariedade, Cintia Lourenço da Silva, primeira tesoureira do partido, e Berinaldo da Ponte, ex-deputado distrital.
Crimes Investigados
Os suspeitos são acusados de crimes como organização criminosa, lavagem de dinheiro, furto qualificado, apropriação indébita, falsidade ideológica eleitoral e apropriação de recursos destinados ao financiamento eleitoral.
Lavagem de Dinheiro e Candidaturas Laranjas
Os investigadores descobriram que o grupo usava candidaturas laranjas e superfaturava serviços de consultoria jurídica. Também desviavam verbas destinadas à Fundação de Ordem Social, ligada ao antigo PROS.
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Impacto
A Justiça Eleitoral do DF determinou o bloqueio e a indisponibilidade de R$ 36 milhões e o sequestro judicial de 33 imóveis relacionados ao esquema. A operação busca garantir que os recursos desviados sejam recuperados.