Brasília – A Procuradoria-Geral da República (PGR) manifestou-se favoravelmente ao prosseguimento da queixa-crime apresentada pela cantora Daniela Mercury contra o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL) no Supremo Tribunal Federal (STF). A ação, registrada em julho de 2022, acusa o parlamentar de difamação por compartilhar uma publicação falsa que teria prejudicado a imagem da artista.
Resumo da Notícia
- Queixa-Crime: Daniela Mercury processa Eduardo Bolsonaro por difamação.
- Posicionamento da PGR: Procuradoria apoia continuidade da ação no STF.
- Motivo: Publicação distorceu fala de Daniela, associando-a a uma declaração falsa.
Contexto da Ação
A queixa-crime foi apresentada após o deputado Eduardo Bolsonaro compartilhar em seu perfil no X/Twitter um vídeo editado que distorceu uma declaração da cantora Daniela Mercury. O vídeo insinuava que Daniela havia dito que Jesus Cristo era “gay”, quando na verdade, a fala original, feita durante um show em Pernambuco em julho de 2018, referia-se ao cantor Renato Russo.
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Nesta quarta-feira (14), o vice-procurador-geral da República, Hindenburgo Chateaubriand Filho, enviou um parecer ao STF defendendo o prosseguimento da ação. Para Chateaubriand, Eduardo Bolsonaro ultrapassou os limites da liberdade de expressão, mesmo com a imunidade parlamentar.
Implicações e Próximos Passos
O parecer da PGR é um passo importante para que a queixa-crime avance no Supremo Tribunal Federal. Caso o STF acolha a manifestação, o deputado poderá responder judicialmente pela acusação de difamação.
A defesa de Daniela Mercury argumenta que a publicação foi prejudicial à imagem da cantora, distorcendo suas palavras e espalhando desinformação. A decisão final sobre o andamento da queixa-crime caberá ao STF.
Perguntas Frequentes sobre a Queixa-Crime contra Eduardo Bolsonaro
Por que Daniela Mercury entrou com uma queixa-crime contra Eduardo Bolsonaro?
A cantora acusa o deputado de difamação por compartilhar uma publicação falsa que distorceu suas palavras.
O que disse a PGR sobre o caso?
A Procuradoria-Geral da República apoiou o prosseguimento da queixa-crime no STF, argumentando que o deputado excedeu os limites da liberdade de expressão.
Qual foi o conteúdo da publicação de Eduardo Bolsonaro?
O deputado compartilhou um vídeo editado que insinuava que Daniela Mercury havia dito que Jesus Cristo era “gay”, quando a declaração original era sobre Renato Russo.
O que acontece agora?
O STF decidirá se aceita a queixa-crime e se o deputado Eduardo Bolsonaro será processado por difamação.