Pressão aumenta

Pressão cresce sobre PGR para denunciar Bolsonaro

Paulo Gonet enfrenta dilema sobre momento ideal para formalizar acusações

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Foto: reprodução
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Foto: reprodução

Brasília – A recente onda de evidências contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) está aumentando a pressão sobre o procurador-geral da República, Paulo Gonet, para acelerar uma possível denúncia perante o Supremo Tribunal Federal (STF), conforme informações da colunista Carolina Brígido, do UOL.

O que você precisa saber

Evidências contra Bolsonaro Novas provas intensificam a pressão sobre o procurador-geral da República para denunciar Jair Bolsonaro.

Momento da denúncia Gonet prefere postergar a denúncia para depois das eleições municipais, evitando maior turbulência política.

Investigações em curso A Polícia Federal e o ministro Alexandre de Moraes atuam contra Bolsonaro em diversas frentes, incluindo associação criminosa e fraude.


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Detalhes da notícia

Evidências recentes

As recentes provas aumentam a pressão sobre Paulo Gonet para acelerar a denúncia contra Jair Bolsonaro. Contudo, Gonet prefere evitar apresentar as acusações durante o período eleitoral, visando não aumentar a instabilidade política.

Preferência pela denúncia pós-eleições

Atualmente, a previsão é de que as acusações sejam formalizadas a partir de novembro, logo após as eleições municipais. Isso permitiria uma ação mais meticulosa e evitaria influenciar o cenário eleitoral.

Pressão por ação antecipada

Setores do Judiciário e investigadores da Polícia Federal preferem uma ação antes do início das campanhas, marcadas para 16 de agosto. Uma denúncia antecipada poderia resultar em ações penais imediatas e aumentar as chances de condenação.

Investigações em andamento

Indiciamento em março

Em março, Bolsonaro foi indiciado pela Polícia Federal por associação criminosa e inserção de dados falsos em sistemas de informação, no contexto da fraude em certificados de vacinação contra a covid-19. Além disso, foi indiciado por negociação ilegal de joias recebidas da ditadura saudita.

Discussões sobre espionagem

Na última semana, Moraes tornou público um áudio em que Bolsonaro, Augusto Heleno e Alexandre Ramagem discutem o uso irregular da Abin para espionagem. As investigações continuam, e a conclusão sobre os atos terroristas de 8 de janeiro de 2023 pode ser finalizada em breve.