PROS derruba Marçal e apoia Lula, influencer vai recorrer

A direção do Partido Republicano da Ordem Social (PROS), comandada por Eurípedes Junior, que conseguiu uma liminar no STJ para retomar o controle do partido, anunciou há pouco que vai retirar a candidatura própria da sigla à Presidência da República, hoje do empresário e influencer Pablo Marçal, para apoiar o ex-presidente Lula.

A direção do Partido Republicano da Ordem Social (PROS), comandada por Eurípedes Junior, que conseguiu uma liminar no STJ para retomar o controle do partido, anunciou há pouco que vai retirar a candidatura própria da sigla à Presidência da República, hoje do empresário e influencer Pablo Marçal, para apoiar o ex-presidente Lula.

Em contato com o Diário Carioca, o staff de Marçal já avisou que vai questionar judicialmente a decisão.

Marçal argumenta que, legalmente, Eurípedes Júnior não tem o poder de “mudar o resultado de uma convenção partidária realizada dentro do prazo legal”.

Hoje, Eurípedes Junior, Felipe Espírito Santo – presidente da Fundação da Ordem Social – e Bruno Pena – advogado do PROS – estiveram reunidos com Aloizio Mercadante, coordenador do programa de governo da chapa Lula-Alckmin, e Geraldo Alckmin.

“Os representantes do PROS apresentaram como proposta para o programa de governo a necessidade de auxiliar os brasileiros endividados. São cerca de 66 milhões de pessoas. O tema que já consta nas diretrizes do programa será discutido com mais profundidade em parceria com a Fundação da Ordem Social que também está debruçada sobre o tema”, informou há pouco o PT.

Confira abaixo a nota enviada por Marçal sobre a decisão do Pros

Sobre a nota do PT de que a direção temporária do PROS, encarnada na figura do presidente afastado por corrupção e malversação de verbas do Fundo Partidário, Euripedes Júnior, temos a informar que legalmente ele não tem esse poder de mudar o resultado de uma convenção realizada dentro do prazo legal, pois precisaria dispor dos 10 dias para convocação e como assumiu dia 1 de agosto e o prazo final das convenções é 5 de agosto, mesmo que se mantivesse no cargo, o que é improvável, não teria o amparo legal para mudar os rumos de uma convenção.