Reforma ministerial de Lula deve começar nesta semana

Presidente acelera mudanças no governo diante de queda na popularidade

Redacao
By Redacao - Equipe
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O presidente Lula: nova fase da reforma ministerial deve ser iniciada pelo chefe de Estado nesta semana – Foto: Reprodução

Brasília – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) iniciará nesta semana uma nova fase da reforma ministerial. A decisão ocorre em meio à queda de popularidade do governo e aos impactos da crise do Pix. No Planalto, avalia-se que os resultados negativos nas pesquisas aceleraram ajustes que já estavam em discussão desde o ano passado.

O governo deve substituir Nísia Trindade por Alexandre Padilha no Ministério da Saúde. A gestão de Nísia não avançou em programas estratégicos, como o Mais Especialidades. Padilha, com um perfil político mais forte, teria maior facilidade de negociação com o Congresso.

Mudanças estratégicas no governo

Quem assume a Secretaria de Relações Institucionais?

Com Padilha na Saúde, Lula precisará definir um novo nome para a Secretaria de Relações Institucionais. O governo avalia se mantém a pasta sob comando do PT ou se a entrega ao Centrão para fortalecer a base governista.

Os principais cotados para o cargo são:

  • Silvio Costa Filho, atual ministro de Portos e Aeroportos, com apoio do Republicanos.
  • José Guimarães (PT-CE), líder do governo na Câmara.
  • Jaques Wagner (PT-BA), senador, mas que prefere permanecer no Senado.
  • Isnaldo Bulhões (MDB-AL), apoiado pelo Centrão, mas sem grande proximidade com Lula.

Outros ministérios podem sofrer alterações

  • Gleisi Hoffmann, presidente do PT, pode assumir a Secretaria-Geral da Presidência, substituindo Márcio Macêdo.
  • O governo estuda mudanças no Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, hoje sob comando de Luciana Santos.
  • O vice-presidente Geraldo Alckmin, ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, pode ter sua gestão revisada.

Entenda a reforma ministerial de Lula

  • Por que ocorre a reforma? A queda na popularidade e pressões políticas aceleraram as mudanças.
  • Quem pode ser substituído? Ministros com baixo desempenho e dificuldade de articulação política.
  • Qual o objetivo das alterações? Fortalecer a base no Congresso e aumentar a eficiência do governo.
  • Há resistências? Sim, parte da base aliada teme perder espaço no governo.
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