Brasília – O ministro da Casa Civil, Rui Costa, desmentiu rumores de que o governo federal planeja criar um “fiscal do Lula” para supermercados ou implementar tabelamento de preços.
Durante coletiva com Carlos Fávaro, ministro da Agricultura, ele garantiu que nenhuma medida heterodoxa será adotada para conter a inflação dos alimentos.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva solicitou que a posição do governo seja reforçada. Enquanto isso, uma reunião com produtores e redes de supermercados foi anunciada para discutir alternativas.
Governo descarta congelamento de preços
Rui Costa enfatizou que ideias como congelamento de preços, tabelamento ou criação de redes estatais de supermercados “não foram sequer apresentadas”. Ele reafirmou que o governo não tomará medidas intervencionistas para enfrentar a alta dos preços nos alimentos.
Na coletiva, Costa declarou: “Não terá fiscal do Lula nos supermercados e feiras”. O ministro destacou que o governo optará por estratégias baseadas no diálogo com o setor produtivo.
Encontro com produtores e redes de supermercados
O ministro anunciou reuniões com produtores rurais, redes de supermercados e frigoríficos. O objetivo, segundo ele, é buscar estímulos para aumentar a produção e reduzir custos, alinhando medidas ao mercado.
Costa afirmou: “Dialogaremos sugestões de como reduzir os preços e aumentar a produção, portanto, agindo de maneira articulada com os agentes econômicos”.
Aumento nos preços e pressão inflacionária
O anúncio ocorreu em meio ao aumento na inflação, que superou expectativas da agência Reuters. O setor de alimentação e bebidas foi o principal responsável pela alta, causando preocupação no governo. Lula e seus ministros se reuniram para discutir formas de conter os efeitos da aceleração nos preços.
Entenda as medidas contra a alta dos alimentos
- Esclarecimento: Rui Costa negou rumores de fiscal do Lula e congelamento de preços.
- Diálogo com o mercado: Reuniões com produtores, redes de supermercados e frigoríficos foram anunciadas.
- Inflação: O setor de alimentação lidera o aumento dos preços, pressionando o governo.
- Sem intervenção: Medidas heterodoxas não estão nos planos do governo.