São Paulo – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi submetido a uma craniotomia nesta segunda-feira (9) para drenar um hematoma cerebral, consequência de uma queda em outubro.
Na ocasião, Lula bateu a nuca no banheiro da residência oficial, precisou de cinco pontos e afastou-se temporariamente de suas funções presidenciais.
Após relatar dores de cabeça intensas, novos exames apontaram o hematoma, levando à intervenção cirúrgica imediata.
O procedimento, realizado no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, foi considerado um sucesso, e o presidente segue em recuperação.
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O que é a craniotomia?
Definição e objetivos
A craniotomia é um procedimento cirúrgico que envolve a remoção temporária de uma parte do crânio para acessar o cérebro. É amplamente utilizada em casos de emergência, como o de Lula, ou em tratamentos planejados de condições neurológicas graves.
Quando é realizada?
Entre as principais aplicações da craniotomia estão:
- Remoção de tumores cerebrais;
- Tratamento de aneurismas com clipping;
- Correção de malformações vasculares;
- Drenagem de hematomas intracranianos, como no caso do presidente.
Além disso, o procedimento pode ser usado para implantar dispositivos de estimulação cerebral em doenças como Parkinson.
Como funciona o procedimento?
Etapas da cirurgia
- Anestesia geral: O paciente é sedado para evitar dor ou desconforto.
- Incisão no couro cabeludo: A área é escolhida conforme a necessidade da cirurgia.
- Remoção da tampa óssea: Os cirurgiões utilizam instrumentos específicos para acessar o cérebro.
- Tratamento do problema identificado: No caso de Lula, a drenagem do hematoma.
- Recolocação da tampa óssea: A estrutura é fixada com mini-placas e parafusos.
- Fechamento da incisão: A sutura é feita para completar o procedimento.
Riscos e recuperação
Possíveis complicações
A craniotomia, apesar de essencial, apresenta riscos como infecções, hemorragias e danos neuronais. Além disso, a anestesia geral pode trazer complicações em alguns casos.
Processo de recuperação
A hospitalização pode durar de dias a semanas, enquanto a recuperação total pode levar meses. O paciente precisa de acompanhamento neurológico contínuo e, muitas vezes, reabilitação para retomar funções motoras ou cerebrais.
Entenda o caso: a craniotomia de Lula
- Procedimento: Realizado para drenar hematoma cerebral causado por queda em outubro.
- Causa: Acidente no banheiro da residência oficial.
- Hospital: Sírio-Libanês, em São Paulo.
- Equipe médica: Especializada em neurocirurgia.
- Riscos e recuperação: Monitoramento e reabilitação necessários.