Brasília – As explosões ocorridas na Praça dos Três Poderes, na última quarta-feira (13), geraram ampla repercussão entre políticos e autoridades.
O incidente, que resultou na morte do bolsonarista Francisco Wanderley Luiz, conhecido como Tiü França, de 59 anos, já influencia diretamente o debate sobre o projeto de anistia aos condenados pelos atos de 8 de janeiro.
Deputados da oposição, como Gustavo Gayer (PL-GO) e Capitão Alden (PL-BA), discutiram o impacto do caso em grupos de WhatsApp.
Enquanto isso, a Polícia Federal conduz as investigações, com foco na possibilidade de novos ataques e na extensão das conexões do suspeito.
Reações de parlamentares indicam fim da anistia
Mensagens em grupos de WhatsApp revelaram a percepção de políticos sobre os desdobramentos do caso.
O deputado Gustavo Gayer compartilhou uma imagem do suspeito e comentou: “Agora vão enterrar a anistia. Pqp.”
Já Capitão Alden, em tom de pessimismo, afirmou que “qualquer possibilidade de aprovar a anistia” foi eliminada após o episódio.
Em outro grupo, Eli Borges (PL-TO) comentou: “Se tentou ajudar, atrapalhou”, referindo-se ao impacto das explosões sobre o ambiente político. Ele também destacou a possível repercussão do episódio no discurso de Alexandre de Moraes, ministro do STF, relator das investigações sobre os atos de 8 de janeiro.
Corte adota postura rígida após explosões
Após as explosões, ministros do Supremo Tribunal Federal enviaram um recado firme aos líderes do Congresso.
Telefonemas reforçaram que o tema da anistia não seria tolerado após o atentado.
A ação foi vista como uma resposta direta ao episódio, aumentando a pressão sobre parlamentares aliados ao ex-presidente.
Além disso, a decisão de encaminhar o caso ao ministro Alexandre de Moraes demonstra a preocupação com a segurança institucional.
A Polícia Federal segue investigando possíveis conexões do suspeito com redes extremistas e outros potenciais ataques.
Investigação da PF avança com foco em novas ameaças
A Polícia Federal já iniciou o levantamento de informações sobre o atentado. Francisco Wanderley Luiz, que morreu ao detonar a bomba, tinha histórico político.
Em 2020, foi candidato a vereador em Rio do Sul (SC) pelo PL, partido de Jair Bolsonaro.
A possibilidade de novos atentados mantém os alertas elevados, com reforço nas medidas de segurança ao redor dos Três Poderes.
Enfim, o caso amplia a tensão política e influencia diretamente o cenário de oposição no Congresso.
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Entenda o caso das explosões em Brasília
Quem foi o responsável pelas explosões na Praça dos Três Poderes?
O suspeito foi identificado como Francisco Wanderley Luiz, de 59 anos, conhecido como Tiü França, ex-candidato a vereador pelo PL.
Qual o impacto das explosões no projeto de anistia?
Parlamentares e ministros indicam que o episódio inviabilizou o debate sobre anistia aos condenados pelos atos de 8 de janeiro.
O que a Polícia Federal investiga no caso?
A PF apura conexões do suspeito, potenciais novos ataques e encaminhou o caso ao ministro Alexandre de Moraes, relator de investigações relacionadas aos atos golpistas.
Qual a posição do STF após o atentado?
Os ministros adotaram uma postura rígida, enviando recados firmes aos líderes do Congresso contra o avanço de pautas como a anistia.