Investigado

Silvio Almeida retorna à web e denuncia tentativa de destruição de reputação

Ex-ministro rebate acusações e anuncia retomada de atividades

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Equipe de jornalistas do Jornal DC - Diário Carioca

Brasília – O ex-ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, reapareceu nas redes sociais neste sábado (15) após meses afastado da vida pública. Ele afirmou que sofreu uma tentativa de destruição de sua reputação após ser acusado de assédio, o que levou à sua exoneração do governo em setembro de 2024. Em uma publicação no Instagram, disse que foi transformado em “monstro” e criticou o racismo por trás das denúncias.

Em sua postagem, Almeida também contestou o processo investigativo, alegando que pessoas próximas a ele não foram ouvidas. Ele anunciou que retomará seu canal no YouTube e que irá relançar seu livro “Racismo Estrutural”, além de novos projetos.

Silvio Almeida critica investigação e acusa racismo

O ex-ministro afirmou que as acusações foram usadas para manchar sua imagem e que, em alguns casos, houve manifestações de racismo. “Não faltou quem dissesse que já esperava isso vindo de um homem como eu. Leia-se, um homem negro”, declarou.

Almeida também questionou a condução da investigação, afirmando que ninguém do seu convívio foi ouvido. “Colegas, alunas, assistentes e funcionários que trabalharam comigo por anos jamais foram chamados”, escreveu.


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Retorno à vida pública e novos projetos

Na mesma postagem, o ex-ministro destacou que não busca perdão ou compaixão, mas sim justiça. “Eu estou vivo, indignado, e não quero segunda chance. Quero justiça”, afirmou.

Ele anunciou a retomada do seu canal no YouTube, onde abordará temas políticos. “Me pediram para falar sobre a nova política dos Estados Unidos. Então, vou falar”, disse. O ex-ministro também confirmou o relançamento do livro “Racismo Estrutural” e mencionou outros projetos que divulgará em breve.

Entenda o caso Silvio Almeida e as denúncias de assédio

  • Acusação: Silvio Almeida foi denunciado por assédio sexual em setembro de 2024.
  • Demissão: O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) exonerou Almeida do cargo de ministro dos Direitos Humanos.
  • Denúncia anônima: A ONG Me Too divulgou as acusações anonimamente.
  • Repercussão: O caso ganhou força após a ministra Anielle Franco, da Igualdade Racial, ser citada.
  • Defesa: Almeida afirma que houve uma tentativa de destruição de sua reputação e denuncia racismo no caso.
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