Solidariedade

Simone Tebet declara apoio a Anielle Franco em caso de assédio

Ministra afirma que apoio será guiado pelo tempo e decisões de Anielle.

Simone Tebet (Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil)
Simone Tebet (Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil)

Brasília – A ministra do Planejamento, Simone Tebet, expressou solidariedade à ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, após as denúncias de assédio sexual que levaram à demissão de Silvio Almeida, ex-ministro dos Direitos Humanos. As informações são do jornal A Folha de S. Paulo.

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Tebet ressaltou que as manifestações públicas serão feitas no momento certo, respeitando o espaço de Anielle.


Resumo da Notícia:

  • Simone Tebet declara apoio a Anielle Franco após denúncias de assédio sexual contra Silvio Almeida.
  • Ministra do Planejamento destacou que as manifestações públicas serão guiadas por Anielle.
  • Silvio Almeida foi exonerado após reunião entre Anielle e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
  • Anielle Franco é uma das possíveis vítimas apontadas.

Simone Tebet apoia Anielle Franco em caso de assédio

A ministra do Planejamento, Simone Tebet, afirmou neste sábado (7) que as ministras do governo estão solidárias à ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, após o escândalo de assédio sexual envolvendo o ex-ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida. Em entrevista, Tebet explicou que o grupo decidiu respeitar o tempo de Anielle para que as manifestações públicas sejam feitas no momento adequado.


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De acordo com Tebet, as ministras Cida Gonçalves (Mulheres) e Esther Dweck (Gestão e interinamente dos Direitos Humanos) estão à frente das declarações em nome das colegas, e o grupo concordou em não fazer declarações imediatas, por respeito à situação de Anielle.

“O apoio à ministra Anielle é incondicional, mas será guiado pelas suas decisões. A própria nota emitida por ela foi clara e ponderada, e vamos seguir respeitando esse tempo,” disse Tebet à Folha de S. Paulo.

Denúncias de assédio resultam em demissão de Silvio Almeida

As denúncias, publicadas na quinta-feira (5) pelo portal Metrópoles, geraram uma onda de comoção no governo, levando a uma reunião entre Anielle e o presidente Lula na sexta-feira (6). Durante a reunião, foi discutida a gravidade das acusações e, mesmo com a negativa de Almeida sobre os fatos, o presidente optou por exonerá-lo do cargo.

A decisão de afastar o ex-ministro foi tomada para preservar a integridade da pasta e dar espaço para que as denúncias sejam investigadas sem interferências políticas. A ministra Esther Dweck, que ocupa interinamente o Ministério dos Direitos Humanos, também está acompanhando o caso de perto.


Perguntas frequentes sobre o caso de assédio envolvendo Silvio Almeida

O que motivou a demissão de Silvio Almeida?

Silvio Almeida foi demitido após denúncias de assédio sexual contra diversas mulheres, incluindo a ministra Anielle Franco, tornarem-se públicas. Mesmo negando as acusações, ele foi exonerado.

Qual é a posição de Anielle Franco sobre as denúncias?

Anielle Franco, uma das possíveis vítimas, tem se mantido reservada sobre o caso, emitindo uma nota sóbria e clara. As manifestações públicas estão sendo feitas em respeito ao seu tempo e espaço.

Quem está liderando as declarações do governo sobre o caso?

As ministras Cida Gonçalves e Esther Dweck estão liderando as declarações do governo sobre o caso, em nome das ministras do alto escalão, como acordado entre elas.