Personalidade Zero

Sóstenes diz que vai mudar PL do Estupro após ouvir Michelle Bolsonaro, que chama médicos de Aborteiros

Deputado propõe que mulheres estupradas não sejam criminalizadas por interromper a gravidez

Sóstenes Cavalcante e Michelle Bolsonaro. Foto: reprodução
Sóstenes Cavalcante e Michelle Bolsonaro. Foto: reprodução

Brasília – O deputado federal Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), autor do polêmico projeto de lei que equipara o aborto ao homicídio, revisou sua posição e agora defende que mulheres estupradas que optarem pela interrupção da gravidez não sejam mais criminalizadas.

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O que você precisa saber

  • Mudança de posição: Sóstenes Cavalcante propõe que mulheres estupradas não sejam punidas por abortar.
  • Influência: Decisão influenciada por vídeo de Michelle Bolsonaro.
  • Penalização: Médicos que realizam o aborto continuam sendo considerados homicidas.

Detalhes da Mudança de Posição

A mudança no posicionamento de Cavalcante teria sido influenciada por um vídeo compartilhado pela ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, no qual ela argumenta que o aborto deve ser punido, mas sem criminalizar a mulher. “As alterações que vou propor vão evitar desgastes desnecessários e assim podemos continuar valorizando a vida”, afirmou o parlamentar.

Propostas de Michelle Bolsonaro

Michelle Bolsonaro sugeriu mudanças adicionais, como penas mais severas para estupradores, incluindo aumento das penas mínima e máxima, cumprimento integral da pena sem progressão de regime, e castração química após o cumprimento de dois terços da pena. Ela também destacou a importância de não penalizar mulheres vítimas de violência sexual, defendendo que o estupro deve ser comprovado através de boletim de ocorrência ou outros procedimentos policiais.

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Impacto do Projeto

Caso seja aprovado, o projeto de Cavalcante implicaria que mulheres estupradas que decidirem interromper a gravidez não seriam mais sentenciadas por homicídio. No entanto, a pena para médicos que realizam o procedimento — referidos por Michelle como “aborteiros” — permaneceria a mesma, enquadrando-os como homicidas.