Sóstenes é o líder da chantagem para pressionar Hugo Motta a pautar anistia

Líder do PL busca apoio para votar projeto sobre condenados do 8 de janeiro
31 de março de 2025
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Sóstenes Cavalcante (acima), com Silas Malafaia, Magno Malta e Jair Bolsonaro (Reprodução)
Sóstenes Cavalcante (acima), com Silas Malafaia, Magno Malta e Jair Bolsonaro (Reprodução)

Brasília – O deputado Sóstenes Cavalcante, líder do PL na Câmara, tenta garantir que o projeto de anistia aos condenados pelo 8 de janeiro entre na pauta na próxima semana. Ele lidera um grupo de parlamentares que se reúne nesta terça-feira (2) com o presidente da Câmara, Hugo Motta, para discutir o tema. O objetivo é demonstrar que há apoio suficiente para a aprovação no plenário.

A chance de a proposta ser votada rapidamente, no entanto, é considerada baixa. Mesmo assim, a oposição afirma que, se a anistia não avançar, tentará bloquear outras votações na Casa.

Bolsonaro intensifica pressão pela anistia

O ex-presidente Jair Bolsonaro tem defendido a anistia de forma constante. Ele menciona o tema em entrevistas, lives e eventos públicos. No último domingo (16), participou de um ato no Rio de Janeiro reforçando a demanda.

Antes de ser denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) no inquérito do golpe, Bolsonaro chegou a comparecer ao Senado para pressionar parlamentares sobre a proposta.


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Resistência no Centrão

Deputados do Centrão criticam a tentativa do PL de obstruir votações para forçar a anistia. Eles argumentam que isso pode prejudicar o andamento das pautas na Câmara. No entanto, reconhecem que, caso o projeto seja levado ao plenário, haverá grande adesão entre partidos de centro-direita.

Entenda o caso da anistia dos condenados do 8 de janeiro

  • Projeto em discussão: PL defende anistia a participantes dos atos antidemocráticos.
  • Apoio de Bolsonaro: Ex-presidente intensifica pressão por meio de eventos e discursos.
  • Oposição reage: Se a anistia não avançar, parlamentares ameaçam obstruir votações.
  • Centrão dividido: Deputados criticam a estratégia do PL, mas reconhecem apoio significativo à proposta.

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