Brasília – O Supremo Tribunal Federal (STF) deve avançar nas próximas semanas com o inquérito que investiga o uso da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) para espionagem ilegal durante o governo Bolsonaro.
O vereador do Rio de Janeiro, Carlos Bolsonaro, é apontado como um dos líderes do esquema e gerenciador de milícias digitais.
O que você precisa saber:
- Inquérito no STF: A investigação apura o uso da Abin para espionagem ilegal de adversários do governo Bolsonaro.
- Carlos Bolsonaro: Conhecido como “Zero Dois”, ele é acusado de liderar o esquema e gerenciar milícias digitais para disseminação de fake news.
- Software First Mile: Ferramenta israelense utilizada para espionagem entre 2019 e 2021.
- Alexandre de Moraes: Ministro do STF que conduz o inquérito.
- Alexandre Ramagem: Ex-chefe da Abin, nega irregularidades e afirma que o software era usado pelo “departamento de operações”.
Investigação e Espionagem na Abin
O Supremo Tribunal Federal está prestes a avançar no inquérito que investiga a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) por práticas de espionagem ilegal durante o governo de Jair Bolsonaro. O vereador Carlos Bolsonaro é um dos principais alvos.
Carlos Bolsonaro e Milícias Digitais
Carlos Bolsonaro, vereador do Rio de Janeiro, é apontado como líder do esquema de espionagem e gerenciamento de milícias digitais para a criação de fake news. A Polícia Federal afirma ter provas substanciais contra ele.
Uso do Software First Mile
O software espião First Mile, de origem israelense, foi utilizado pela Abin entre 2019 e 2021 para espionar adversários políticos e autoridades públicas. Documentos obtidos pela PF confirmam seu uso ilegal.
Alexandre Ramagem e Defesas
Alexandre Ramagem, ex-chefe da Abin e atual deputado federal, nega as irregularidades e afirma que o software era usado apenas pelo “departamento de operações”. Ramagem é pré-candidato à Prefeitura do Rio de Janeiro.
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Objetivos do Governo Bolsonaro
O governo de Jair Bolsonaro justificou o uso do software como parte de “atividades de inteligência” para enfrentar ameaças à segurança e estabilidade do Estado. Servidores próximos a Ramagem e à família Bolsonaro foram nomeados para cargos estratégicos na Abin.