Brasília – O Supremo Tribunal Federal (STF) determinou o bloqueio dos perfis da Revista Timeline nas redes sociais, incluindo X (antigo Twitter), Instagram e o canal do YouTube. O jornalista Luís Ernesto Lacombe, um dos criadores da revista, criticou a decisão, acusando o Supremo de “censura”. A revista foi lançada em outubro de 2024 e conta com a participação do blogueiro Allan dos Santos e do apresentador Max Cardoso.
O STF afirmou que as investigações relacionadas ao caso tramitam em sigilo. Em um vídeo, Lacombe expressou sua indignação: “A conta da Revista Timeline no X foi bloqueada por ordem do Supremo Tribunal Federal. Não temos informações sobre o motivo. Hoje, também baniram as contas no Instagram”, declarou.
Contexto das Investigações
A Justiça brasileira busca localizar Allan dos Santos desde 2021. O STF decretou sua prisão preventiva devido a acusações de disseminação de fake news com o intuito de atacar membros de diversas instituições públicas. Santos é conhecido por seu apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).Lacombe, que também apoiou Bolsonaro, foi afastado da apresentação do programa “Aqui na Band” em 2020. A demissão ocorreu, em parte, devido à sua cobertura favorável ao ex-presidente, que gerou controvérsias.
Repercussões da Decisão
O bloqueio das contas da revista levanta questões sobre liberdade de expressão e censura no Brasil. A decisão do STF pode impactar a forma como informações são divulgadas nas redes sociais, especialmente por aqueles que criticam instituições públicas.
Entenda o Caso: Bloqueio da Revista Timeline
- O que: STF bloqueia perfis da Revista Timeline nas redes sociais.
- Quem: Luís Ernesto Lacombe e Allan dos Santos.
- Quando: Decisão recente em janeiro de 2025.
- Por que: Em meio a investigações que tramitam em sigilo.
- Consequências: Questões sobre liberdade de expressão e censura.