Relatórios finais

STF receberá relatórios finais sobre Bolsonaro esta semana

Investigações incluem falsificação de certificados de vacinação e venda ilegal de joias

Jair Bolsonaro - Jorge Araujo/Fotos Publicas
Jair Bolsonaro - Jorge Araujo/Fotos PublicasDCIM571GOPRO

Brasília – O Supremo Tribunal Federal (STF) deve receber da Polícia Federal os relatórios finais de duas investigações envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) nos próximos dias. Os casos envolvem a falsificação de certificados de vacinação e a venda ilegal de joias pertencentes à República. A expectativa é concluir os relatórios até sexta-feira (28), conforme fontes próximas à investigação.

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O que você precisa saber

  • Relatórios finais: STF deve receber documentos da PF sobre Bolsonaro.
  • Casos investigados: Falsificação de certificados de vacinação e venda ilegal de joias.
  • Delação de Mauro Cid: Ex-ajudante de ordens de Bolsonaro colaborou com a investigação.
  • Expectativa de conclusão: Relatórios devem ser finalizados até sexta-feira.

Detalhes das Investigações

A delação premiada de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, foi determinante para o avanço das investigações. A PF obteve provas de que Cid esteve envolvido pessoalmente na fabricação de certificados de vacinação falsos e na venda de joias presentes da Arábia Saudita a autoridades brasileiras.

Mauro Cid - Foto Lula Marques/ Agência Brasil
Foto Lula Marques/ Agência Brasil

Envolvimento Familiar

Além de Cid, a investigação também se estendeu a familiares seus, incluindo sua esposa e pai. Portanto, ele buscou uma delação premiada para reduzir as consequências legais de suas ações.

Detalhes da Delação

Segundo Igor Gadelha no Metrópoles, Cid afirmou à PF que entregou parte do dinheiro obtido com a venda ilegal de joias ao próprio ex-presidente durante viagem oficial a Nova York. Os valores foram repassados em espécie em setembro de 2022, conforme a delação do militar.

Transferência de Dinheiro

O dinheiro da venda dos relógios, cerca de US$ 68 mil (aproximadamente R$ 370 mil na cotação atual), foi depositado inicialmente na conta do pai de Cid, o general da reserva Mauro Lourena Cid. Ele comandava o escritório da Apex (Agência Brasileira de Promoção e Exportações e Investimentos) em Miami na época. Lourena sacou o dinheiro de forma parcelada e viajou para Nova York para entregar as notas ao filho, que acompanhava Bolsonaro no evento da ONU.

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Reações e Implicações

Aliados de Bolsonaro negam qualquer ilegalidade e alegam que as investigações representam uma perseguição política. No entanto, as autoridades estão determinadas a concluir os relatórios e avançar com as investigações sobre as práticas criminosas.