Brasília – O Supremo Tribunal Federal (STF) enfrenta uma onda de ameaças às vésperas do julgamento da denúncia contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e outros sete investigados por tentativa de golpe para impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Diante do aumento de ataques e insultos dirigidos aos ministros, a Corte decidiu reforçar a segurança.
O alerta foi acionado após a Ouvidoria do STF registrar um volume crescente de mensagens agressivas, recebidas por meio da central telefônica do tribunal. A equipe de segurança também monitora as redes sociais, analisando possíveis riscos.
STF adota medidas para evitar ameaças
A Corte definiu um plano especial para os dias do julgamento, que será realizado em três sessões extraordinárias convocadas pelo ministro Cristiano Zanin, presidente da Primeira Turma do STF. As medidas incluem:
- Reforço na segurança interna do tribunal;
- Instalação de barreiras físicas ao redor do prédio;
- Monitoramento contínuo das redes sociais;
- Possível solicitação de apoio policial ao Governo do Distrito Federal.
Fechamento da Esplanada dos Ministérios em avaliação
O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), e a Secretaria de Segurança Pública realizarão uma reunião na segunda-feira (24) para discutir protocolos de segurança. Fontes indicam que o fechamento da Esplanada dos Ministérios pode ser adotado como medida preventiva, mas a decisão final ainda não foi tomada.
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Entenda o caso: julgamento de Bolsonaro no STF
- Denúncia: Bolsonaro e sete aliados são acusados de tentativa de golpe para impedir a posse de Lula;
- Julgamento: STF realiza três sessões extraordinárias nos dias 25 e 26;
- Ameaças: Ministros do STF receberam insultos e ameaças por telefone e redes sociais;
- Segurança: Tribunal implementa medidas preventivas e pode solicitar reforço policial.