Processo arquivado

Alerj arquiva processo contra deputada Lucinha por 4 a 2

Conselho de Ética decide arquivar processo disciplinar de Lucinha

Lucinha se defende em retorno à Alerj, em fevereiro de 2024 — Foto: Reprodução/TV Alerj
Lucinha se defende em retorno à Alerj, em fevereiro de 2024 — Foto: Reprodução/TV Alerj

Rio de Janeiro – Em votação realizada nesta quinta-feira (20/06), o Conselho de Ética da Alerj decidiu arquivar, por quatro votos a dois, o processo que poderia resultar na perda do mandato da deputada Lucinha (PSD). A reunião foi realizada na sede do Parlamento fluminense.

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O que você precisa saber

  • Decisão do Conselho: Processo contra Lucinha foi arquivado por quatro votos a dois.
  • Motivo do Arquivamento: Falta de provas conclusivas sobre envolvimento com milícias.
  • Transparência: Votos e parecer serão publicados no Diário Oficial.
  • Próximos passos: Processo será enviado à Mesa Diretora para possível decisão final no plenário.
Foto: Alerj
Foto: Alerj

Votação e Decisão

Os deputados Cláudio Caiado (PSD), Julio Rocha (Agir), Renato Miranda (PL) e Vinícius Cozzolino (União) votaram pelo arquivamento. As deputadas Dani Monteiro (Psol) e Martha Rocha (PDT) votaram contra.

Processo Transparente

O presidente do Conselho reafirmou que a reunião foi fechada devido ao duplo grau de sigilo determinado pelo Judiciário. O parecer do relator e os votos serão publicados para garantir transparência.

Contexto do Processo

A deputada Lucinha foi investigada por supostas ligações com a milícia de Luiz Antônio da Silva Braga, conhecido como Zinho. Segundo o Ministério Público, ela seria o braço político da organização criminosa.

Histórico de Lucinha

A deputada, afastada no final de 2023 e readmitida em fevereiro de 2024, nega qualquer envolvimento com milícias. Em maio, ela depôs ao colegiado que julgava o processo.

Decisão Técnica

O relator do processo, Vinícius Cozzolino, afirmou que a decisão foi técnica, baseada na ausência de provas conclusivas. Ele destacou que indícios não são suficientes para condenação.

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Declarações dos Deputados

Em nota, o Conselho de Ética informou que as provas não permitiam concluir pela participação de Lucinha nos delitos. Martha Rocha e Dani Monteiro expressaram preocupações sobre a ligação de Lucinha com milicianos. O presidente do Conselho, Júlio Rocha, explicou que o processo será encaminhado à Mesa Diretora para decisão final.