Audiência Pública na Câmara do Rio debate acessibilidade para PCD

JR Vital
Por JR Vital
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Rio de Janeiro – As demandas das pessoas com deficiência sobre a falta de acessibilidade na cidade foram tema de uma audiência pública promovida pela Comissão da Pessoa com Deficiência na manhã desta quarta-feira (16). Conduzido pela vereadora Luciana Novaes (PT), presidente do colegiado, o encontro reuniu autoridades públicas, representantes de instituições voltadas para os direitos das PcDs e membros da sociedade civil para discutir a construção de uma sociedade mais inclusiva.

O que você precisa saber:

  • Problemas de acessibilidade: Falta de piso tátil, sinais sonoros, rampas e intérpretes de Libras.
  • Lei Federal 13.146/2015: Importância do cumprimento para assegurar igualdade social.
  • Soluções em andamento: Estudo de soluções pela Cet-Rio e ações da Mobi Rio e FPJ.
  • Inclusão no trabalho e cultura: Demandas da CUT e Comdef por mais acessibilidade e campanhas de conscientização.

Desafios de Acessibilidade

A vereadora Luciana Novaes destacou a falta de acessibilidade que impede a plena autonomia das pessoas com deficiência, citando a ausência de piso tátil, sinais sonoros nos semáforos, plataformas elevatórias nos ônibus, calçadas com buracos e a falta de intérpretes de Libras. “É dever das autoridades cumprir a efetivação dos direitos das pessoas com deficiência e combater todas as formas de discriminação,” afirmou.

Medidas em Estudo

Ricardo Lemos, da Cet-Rio, mencionou que estão sendo testados dispositivos de sinais sonoros, prioritariamente em estações de transporte público, para garantir segurança. “A Cet-Rio quer fazer a implantação desses dispositivos da forma mais segura possível para todos,” disse.

Inclusão em Diversos Setores

Cassia Liberatori, da Central Única dos Trabalhadores (CUT), enfatizou que a acessibilidade deve se estender além da mobilidade urbana para incluir cultura e trabalho. Ela pediu a retomada de campanhas de conscientização sobre o respeito às diferentes deficiências e o combate ao capacitismo.

Acessibilidade em Transportes Públicos

Marcos Couto, da Mobi Rio, falou sobre as estratégias para promover a inclusão nos BRTs, como a implantação de sistemas automatizados com sinais sonoros e visuais. “Buscamos todo o cuidado possível para fazer as adaptações necessárias para evoluirmos juntos com a sociedade,” afirmou.

Espaços Públicos Acessíveis

Cecília Marcos, da Fundação Parques e Jardins (FPJ), destacou iniciativas para tornar os parques do Rio mais inclusivos, como a construção de brinquedos multiuso e espaços sensoriais. “Enquanto prefeitura, vamos sempre trabalhar juntos para que a cidade se torne cada vez mais acessível,” declarou.

Saúde e Educação

Representantes das Secretarias Municipais de Saúde e de Educação destacaram os esforços para aumentar a inclusão em suas áreas. Claudia Porto mencionou o aumento de investimentos na saúde para atender melhor as pessoas com deficiência. Antoine Lousão falou sobre a importância da educação inclusiva na rede pública, garantindo suporte necessário, incluindo materiais e transporte adaptado.

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