Rio de Janeiro – O ex-presidente Jair Bolsonaro participou, neste domingo (16), de uma manifestação em Copacabana, no Rio de Janeiro. Antes do ato, ele esteve em uma “área VIP” com Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP), Cláudio Castro (PL-RJ) e influentes lideranças religiosas. O evento tem como pauta central a anistia aos presos e processados pelos atos de 8 de janeiro.
Entre os presentes, destacou-se o pastor Cláudio Duarte, que soma mais de 10,3 milhões de seguidores nas redes sociais. O pastor Silas Malafaia, figura próxima a Bolsonaro, também marcou presença ao lado de políticos e parlamentares.
Políticos e religiosos reforçam apoio a Bolsonaro
Além dos governadores, a reunião contou com deputados e senadores aliados. Entre eles estavam:
- Luciano Zucco (PL-RS) – líder da oposição na Câmara
- Izalci Lucas (PL-DF) – senador
- Evair Vieira de Melo (PP-ES) – deputado federal
- Rodolfo Nogueira (PL-MT) – deputado federal
A participação dessas lideranças reforça a mobilização política em torno do ex-presidente.
Julgamento de Bolsonaro no STF se aproxima
O ato ocorre a poucos dias do julgamento de Bolsonaro no Supremo Tribunal Federal (STF). No dia 25 de março, a Corte analisará se aceita ou não a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra ele e mais 33 investigados por uma suposta tentativa de golpe para impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
O projeto de anistia aos envolvidos nos atos de 8 de janeiro segue sem avanço no Congresso. Para que seja analisado, depende de decisão do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e dos líderes partidários.
Entenda o caso: julgamento de Bolsonaro e anistia ao 8 de Janeiro
- A manifestação em Copacabana reuniu governadores, parlamentares e pastores para pedir anistia aos envolvidos no 8 de janeiro.
- Bolsonaro tomou café da manhã com aliados antes do evento, incluindo Tarcísio de Freitas e Cláudio Castro.
- O STF julgará no dia 25 de março se aceita a denúncia contra Bolsonaro por tentativa de golpe.
- O projeto de anistia segue parado na Câmara, dependendo da articulação política para avançar.