Sigilo quebrado

Carlos Bolsonaro é alvo de quebra de sigilo no caso Marielle

Investigação revela rede de contas

Carlos Bolsonaro – Foto: Reprodução
Carlos Bolsonaro – Foto: Reprodução

Rio de Janeiro – O vereador Carlos Bolsonaro (PL), filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, teve seu sigilo telefônico e digital quebrado pela Polícia Civil do Rio de Janeiro na investigação sobre o assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL). Embora seu envolvimento no crime tenha sido descartado, a ação revelou uma rede de contas e emails vinculados ao parlamentar.O que você precisa saber:

  • A quebra de sigilo ocorreu em dezembro de 2019
  • Foram investigados 21 celulares e 11 números de telefone
  • A polícia encontrou logins e senhas de mais de 70 contas online
  • Carlos entrou no radar após discussão com assessor de Marielle em 2017

Detalhes da investigação

A investigação, conduzida pelo delegado Daniel Rosa, analisou dados de janeiro de 2017 até a data da decisão judicial, em janeiro de 2020. Contudo, nada foi encontrado sobre Marielle nos dados coletados.Um dos telefones em nome de Carlos era usado por seu assessor, Thiago Medeiros da Silva. Em uma conversa interceptada, Silva orienta alguém a evitar um evento do Aliança pelo Brasil.

Conexão com Jair Bolsonaro

A investigação sobre Carlos ocorreu após a polícia descartar o envolvimento do ex-presidente Jair Bolsonaro no caso. Bolsonaro foi inicialmente incluído no inquérito devido a uma planilha de controle de visitantes do condomínio onde morava, que também abrigava o ex-PM Ronnie Lessa, assassino confesso de Marielle.

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Portanto, embora a quebra de sigilo não tenha revelado conexão com o assassinato, ela expôs detalhes da movimentação política de Carlos Bolsonaro.

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