O governador Cláudio Castro elogiou a decisão do STF que autorizou o uso de helicópteros em operações policiais no Rio de Janeiro. Segundo ele, a medida representa avanço no combate à criminalidade. Ao lado do prefeito Eduardo Paes, Castro acompanhou o julgamento da ADPF das Favelas na primeira fila do plenário.
Durante sua fala, Castro afirmou que o tráfico e a milícia são os responsáveis pelo uso excessivo da força. Para ele, o fim da restrição do uso de aeronaves é positivo. “A decisão tirou barreiras importantes. Me sinto contemplado”, disse. Ele também garantiu que o estado cumprirá a determinação “na íntegra”.
STF impõe novas diretrizes ao Rio de Janeiro
O Supremo Tribunal Federal determinou que o governo do estado elabore um plano de retomada de áreas dominadas por facções criminosas. A medida exige ações concretas para reduzir o poder do crime organizado.
Segundo Castro, o principal desafio será desocupar os territórios controlados por grupos armados. Ele apontou a necessidade de cortar o fluxo de armas e drogas, além de enfraquecer financeiramente as organizações. “Sem asfixia financeira, o combate fica inviável”, afirmou.
Decisão unânime no Supremo
Os 11 ministros da Corte aprovaram o texto por unanimidade. Entre os pontos definidos, está a atuação da Polícia Federal em crimes de repercussão interestadual e internacional ligados ao Rio.
Além disso, o COAF, a Receita Federal e a Secretaria da Fazenda do estado devem priorizar investigações financeiras sobre o crime organizado.
Flávio Dino e Barroso comentam medidas
Durante o julgamento, o ministro Flávio Dino destacou que o centro do crime organizado não está nas favelas, mas nas estruturas do poder. “Está no asfalto”, declarou. A frase provocou aplausos no plenário.
O presidente do STF, Luís Roberto Barroso, reforçou o peso da decisão. Ele afirmou que o Tribunal deseja “enviar uma mensagem clara ao país” sobre a importância da segurança pública, apontando o tema como uma das principais preocupações da sociedade brasileira.
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