Crise Hídrica

Cedae reduz captação de água em 10% e alerta para uso consciente

Sistema Imunana-Laranjal, que abastece 2 milhões de pessoas, sofre redução no fornecimento devido à seca; crise hídrica preocupa governo.

Rio: Cedae reduz em 10% captação de água do Sistema Imunana-Laranjal
Rio: Cedae reduz em 10% captação de água do Sistema Imunana-Laranjal

Rio de Janeiro – 16 de setembro de 2024 – O presidente da Cedae, Aguinaldo Ballon, anunciou nesta segunda-feira que a captação de água no Sistema Imunana-Laranjal foi reduzida em 10% devido à seca que atinge os rios da região. O sistema é responsável pelo abastecimento de Niterói, São Gonçalo, Itaboraí e parte de Maricá, atendendo cerca de 2 milhões de pessoas. A empresa orienta a população a economizar água, evitando ações como lavar carros e calçadas.


Resumo da Notícia:

  • Redução: Captação de água no Sistema Imunana-Laranjal caiu 10%.
  • População afetada: 2 milhões de pessoas em Niterói, São Gonçalo, Itaboraí e Maricá.
  • Crise hídrica: Preocupação com a seca e a diminuição nos reservatórios do estado.
  • Abastecimento compensado: Sistema Acari recebeu suporte da Estação de Tratamento de Guandu.

Redução da captação de água e crise hídrica no Rio de Janeiro

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Com a severa seca que afeta os rios no estado do Rio de Janeiro, a Cedae decidiu reduzir em 10% a captação de água no Sistema Imunana-Laranjal, que abastece 2 milhões de pessoas. Além disso, o Sistema Acari, que fornece água para a Baixada Fluminense, também sofreu uma redução significativa de 30%. Contudo, segundo o presidente da Cedae, Aguinaldo Ballon, o impacto no Sistema Acari está sendo minimizado pela Estação de Tratamento de Água de Guandu, que está fornecendo mais água para compensar a redução.


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A orientação da Cedae é que a população economize água, evitando o desperdício em atividades não essenciais, como lavar veículos e calçadas.

Reservatórios em níveis críticos

A situação é preocupante em todo o estado. O Reservatório do Funil, que também abastece parte da energia para os estados do Rio de Janeiro, São Paulo e Espírito Santo, está operando com apenas 27,84% de sua capacidade. A escassez de água, agravada pela falta de previsão de chuvas significativas nos próximos 15 dias, pode impactar tanto o abastecimento de água quanto a geração de energia elétrica.

Especialistas apontam que a situação seria ainda mais grave se o estado não tivesse registrado altos índices de chuva no início do ano. Em janeiro, foram registrados 348,9 mm de precipitação, o que ajudou a aumentar temporariamente os níveis dos reservatórios.


Perguntas Frequentes sobre a Crise Hídrica no Rio de Janeiro

Por que houve redução na captação de água?
A redução foi causada pela seca que diminuiu o volume dos rios que abastecem o Sistema Imunana-Laranjal e o Sistema Acari.

Quantas pessoas foram afetadas pela redução de água?
A redução no Sistema Imunana-Laranjal afeta diretamente 2 milhões de pessoas em Niterói, São Gonçalo, Itaboraí e parte de Maricá.

Como o Sistema Acari está sendo compensado?
A Estação de Tratamento de Água de Guandu está fornecendo mais água para compensar a redução no Sistema Acari, que sofreu uma diminuição de 30% na captação.

A crise hídrica pode piorar?
Sim, de acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), não há previsão de chuvas significativas nos próximos 15 dias, o que pode agravar a situação.