Rio de Janeiro – O governador Cláudio Castro anunciou nesta sexta-feira (23) a transferência de lideranças criminosas para presídios federais fora do estado. Ele agradeceu ao ministro Ricardo Lewandowski e à Justiça pela autorização e pela disponibilização de vagas.
Desde o início de seu governo, Castro afirmou que 35 chefes de facções já foram removidos do Rio de Janeiro. Ele também destacou que negociou pessoalmente em Brasília para garantir novas vagas nos presídios federais.
Transferência para presídios federais
A decisão faz parte de um conjunto de ações para reduzir a influência do crime organizado no estado. Segundo Castro, manter os criminosos em unidades estaduais facilita a comunicação com suas organizações. A remoção busca isolar lideranças e dificultar sua atuação.
“Fui a Brasília negociar pessoalmente novas vagas para manter esses criminosos longe do nosso estado”, afirmou.
Crime organizado como problema nacional
O governador defendeu que a violência não pode ser tratada apenas como uma questão estadual. Ele cobrou ações nacionais contra o crime organizado, reforçando que o Rio de Janeiro não pode lidar sozinho com o problema.
“Não dá mais para tratar a violência como um problema local. O crime organizado precisa ser combatido como um problema nacional!”, declarou.
Repercussão da medida
A transferência de detentos de alta periculosidade é vista como uma estratégia para desarticular comandos criminosos. Especialistas apontam que essas ações ajudam a reduzir a influência de facções dentro e fora dos presídios.
Castro garantiu que o governo do estado continuará atuando firmemente contra o crime. “Vamos seguir lutando com força e determinação para proteger nosso estado. Quem desafia a lei vai sofrer as consequências!”, afirmou.
