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terça-feira, janeiro 14, 2025
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Cláudio Castro critica veto de Lula ao Propag e reavalia investimentos

Rio de Janeiro – O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), fez críticas severas ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) após os vetos ao Programa de Pleno Pagamento de Dívidas dos Estados (Propag).

Segundo Castro, a decisão impacta diretamente os investimentos do estado, incluindo áreas como saúde e segurança.

Em manifesto divulgado nas redes sociais, Castro acusou o governo federal de agir com motivação política ao vetar artigos que beneficiariam estados governados por opositores do presidente. Ele classificou a atitude como um “golpe nas costas” do federalismo brasileiro.

Vetos afetam renegociação de dívidas

Um dos pontos vetados pelo presidente foi o artigo que autorizava estados a usar recursos do Fundo de Desenvolvimento Regional (FNDR), criado na reforma tributária, para reduzir juros de suas dívidas.

Castro esperava usar essa verba para abater 20% da dívida do estado, o equivalente a R$ 30 bilhões, o que diminuiria as parcelas do Rio na adesão ao programa.

Castro afirmou que a decisão do Palácio do Planalto compromete projetos prioritários. Entre os investimentos que serão revisados estão os concursos para a área de segurança pública e a construção de dois hospitais de câncer, em Nova Friburgo e Duque de Caxias.

Governador promete lutar contra os vetos

O governador destacou que pretende articular com o Congresso Nacional para tentar reverter os vetos presidenciais. Ele acredita que o parlamento pode restaurar o acordo original negociado com o Ministério da Fazenda e líderes políticos.

“Vou lutar para que o veto seja derrubado porque confio no compromisso do parlamento com os estados”, declarou Castro em seu manifesto.

Além disso, Castro reforçou que continuará priorizando a gestão fiscal responsável, mantendo os salários dos servidores e o pagamento de fornecedores em dia.

Declarações sugerem motivação política

Segundo o governador, os vetos atendem a interesses de “pessoas de baixo espírito público” no Palácio do Planalto. Ele acusa setores do governo de argumentar que o Propag beneficiaria apenas estados administrados por opositores de Lula, como Minas Gerais, Rio Grande do Sul e o próprio Rio de Janeiro.

“É dessa visão míope que se alimenta o ódio entre as pessoas e se mantém nosso país refém de um ambiente tóxico”, afirmou Castro.

Impactos para o estado do Rio de Janeiro

Castro alertou que a decisão afeta diretamente o planejamento de investimentos essenciais no estado. Confira os principais pontos destacados pelo governador:

  • Revisão de políticas de investimento em saúde e segurança;
  • Suspensão de concursos para a área de segurança pública;
  • Impacto na construção dos hospitais de câncer em Nova Friburgo e Duque de Caxias;
  • Dificuldade em reduzir os juros e o montante da dívida estadual.

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