Rio de Janeiro – O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) retoma nesta terça-feira (4) o julgamento do governador Cláudio Castro (PL) e do vice Thiago Pampolha (MDB) por supostas irregularidades na campanha de 2022. A Procuradoria Regional Eleitoral pede a cassação dos mandatos e a inelegibilidade por oito anos.
A sessão havia sido interrompida na quinta-feira (30) após pedido de vistas do relator, desembargador Rafael Estrela Nóbrega. O julgamento prossegue agora com a análise das alegações da defesa e da acusação.
Acusação de contratação irregular
O caso gira em torno da contratação de empresas que, segundo o Ministério Público Eleitoral, não teriam capacidade operacional para prestar os serviços acordados durante a campanha. A procuradora Neide Mara Cardoso de Oliveira sustenta que houve uso indevido de recursos, justificando o pedido de cassasão.
Os advogados de Castro e Pampolha negam as acusações e alegam falta de provas concretas. “O Ministério Público não conseguiu comprovar nenhuma das acusações”, afirmou Eduardo Damian, representante do governador.
Impacto político
Se condenados, Castro e Pampolha perderão os mandatos e ficarão impedidos de disputar eleições pelos próximos oito anos. A decisão também pode influenciar a configuração política do estado do Rio de Janeiro.
O desfecho do julgamento será acompanhado de perto por aliados e opositores, pois pode gerar uma reconfiguração do poder estadual.
Entenda o caso Cláudio Castro no TRE
- O que está em jogo? O julgamento pode levar à cassasão do governador e do vice.
- Qual a acusação? Suposto uso de recursos públicos para contratação irregular de serviços na campanha.
- O que dizem os acusados? A defesa nega as irregularidades e contesta as provas apresentadas.
- O que acontece se forem condenados? Perda dos mandatos e inelegibilidade por oito anos