Rio de Janeiro – Brasília – A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) solicitou apoio da Polícia Federal para combater a crescente violência em seus campi no Rio de Janeiro. O pedido foi feito através de ofício enviado à ministra da Saúde, Nísia Trindade.
A Fiocruz alerta que a atual situação “tem colocado em risco a saúde física e mental dos trabalhadores, estudantes e usuários”. O documento, assinado pelo presidente em exercício Marco Aurelio Krieger, destaca invasões e conflitos armados nos territórios próximos às unidades da fundação.
Incidente recente em Manguinhos
Em 8 de janeiro, uma operação da Polícia Civil no campus de Manguinhos resultou em uma morte e deixou uma funcionária ferida. A Fiocruz afirmou que policiais entraram sem autorização e descaracterizados.
Portanto, o incidente intensificou as preocupações da instituição com a segurança de seus colaboradores e instalações.
Pedido encaminhado à Polícia Federal
A ministra Nísia Trindade repassou a solicitação da Fiocruz ao diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, em 13 de janeiro. Contudo, até o momento, não houve resposta oficial sobre o atendimento do pedido.
Impactos na atuação da Fiocruz
A fundação ressalta que a violência tem gerado “prejuízos significativos à prestação dos serviços” e causado danos às instalações. Além disso, a situação afeta diretamente o bem-estar de funcionários e usuários dos campi.
Entenda o caso: Violência nos campi da Fiocruz no Rio
- Fiocruz enfrenta invasões e conflitos armados em seus campi cariocas
- Incidente em Manguinhos em 8 de janeiro deixou uma pessoa morta e uma funcionária ferida
- Fundação pede apoio da Polícia Federal através do Ministério da Saúde
- Violência ameaça funcionários, estudantes e usuários dos serviços da Fiocruz
- Situação prejudica atividades e causa danos às instalações da instituição