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sexta-feira, março 14, 2025
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Eduardo Paes anuncia proibição de ambulantes na Rua Uruguaiana

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O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), e o governador do estado, Cláudio Castro (PL), anunciaram nesta quarta-feira (28) a proibição do comércio ambulante na Rua Uruguaiana, no Centro da cidade.

A medida, que visa combater a venda de produtos roubados e garantir a segurança pública, começa a valer nas próximas semanas.

O que você precisa saber:

  • A Rua Uruguaiana é conhecida como um ponto de venda de produtos roubados, especialmente celulares.
  • A medida foi tomada em conjunto pelo prefeito Eduardo Paes e pelo governador Cláudio Castro.
  • O secretário municipal de Ordem Pública, Brenno Carnevale, será responsável por implementar as medidas necessárias para cumprir a determinação.
  • O Movimento Unido dos Camelôs (MUCA) reagiu à notícia com uma nota de repúdio, considerando a medida eleitoreira e marginalizante.

Combate à venda de produtos roubados:

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Em sua publicação nas redes sociais, o prefeito Eduardo Paes destacou que a Rua Uruguaiana é um ponto de venda de mercadorias roubadas, como celulares. “Não custa lembrar que temos fartas provas para mostrar que boa parte dos celulares roubados na cidade são comercializados ali”, disse.

Implementação da medida:

O secretário municipal de Ordem Pública, Brenno Carnevale, será o responsável por implementar as medidas necessárias para garantir o cumprimento da determinação.

Reação do Movimento Unido dos Camelôs:

O Movimento Unido dos Camelôs (MUCA) reagiu à notícia com uma nota de repúdio. No texto, o movimento argumenta que considera a medida uma ação eleitoreira que não leva em consideração a diversidade e a realidade dos trabalhadores informais.

“É lamentável que a gestão municipal opte por estigmatizar todos os camelôs da região, sem distinção e numa promoção que visa marginalizar a categoria na totalidade (…) Ao invés de promover a exclusão, acreditamos que as autoridades deveriam buscar soluções mais inclusivas e que atendam às necessidades de todos os envolvidos. A simples remoção dos camelôs acusados de irregularidades não resolve o problema sujacente e apenas transfere essa situação para outras áreas”, disse o movimento em trecho da nota. 

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