Rio de Janeiro – O prefeito Eduardo Paes (PSD) apresentou um projeto à Câmara Municipal para criar a Força Municipal de Segurança Pública, composta por 4,2 mil agentes armados até 2028. As informações são de O Globo.
O objetivo é combater roubos de rua, sem interferir em ações contra o tráfico ou a milícia.
O prefeito destacou a necessidade de maior participação dos municípios no debate sobre segurança pública e criticou a falta de atuação do governador Cláudio Castro (PL). “Vivemos uma situação de anomia, e não posso ficar parado”, afirmou Paes.
A proposta da Força Municipal
- Objetivo: Reduzir roubos de pedestres, veículos e celulares;
- Número de agentes: 4,2 mil até 2028;
- Remuneração prevista: R$ 13,3 mil mensais;
- Armamento: Definição em estudo, sem uso de fuzis;
- Financiamento: Projeto prevê despesas até 2027, com possibilidade de apoio federal.
Papel da Força na cidade
O projeto visa liberar a Polícia Militar de atividades que poderiam ser conduzidas por agentes municipais. Paes afirmou que a prefeitura poderá colaborar com a Polícia Civil na prevenção de crimes como roubos e desmanche de automóveis.
A atuação da nova força será focada no policiamento preventivo, sem enfrentar organizações criminosas fortemente armadas. “Peixão e Complexo de Israel não serão responsabilidade da Força Municipal de Segurança”, enfatizou o prefeito.
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Relação com o governo do estado
Paes tem travado embates com o governador Cláudio Castro sobre segurança pública. Em dezembro, Castro declarou não ter “nenhuma responsabilidade” sobre a crise da violência no estado. O prefeito rebateu dizendo que a falta de ação do governo estadual gerou uma sensação de desordem.
Implementação e metas
O projeto prevê a entrada em operação da Força Municipal já no primeiro semestre de 2026, com 600 agentes nas ruas. Paes afirmou que estabelecerá metas claras para reduzir crimes como roubos de celulares e assaltos a pedestres.
Entenda o caso: a criação da Força Municipal
- O que é? Uma nova força de segurança armada vinculada à prefeitura do Rio;
- Objetivo principal: Reduzir crimes patrimoniais, sem atuar contra tráfico ou milícias;
- Justificativa: Maior participação dos municípios na segurança pública;
- Críticas: Possível sobreposição de funções com a Polícia Militar;
- Previsão de início: 2026, com ampliação até 2028.
Com informações de O GLOBO.