Estudante morre atropelada por carro oficial do Governo do Rio na pista do BRT

Rio de Janeiro – Uma estudante de 17 anos morreu na manhã desta terça-feira (25) após ser atropelada por um veículo oficial que circulava na calha do BRT Transcarioca. O acidente aconteceu na Rua Cândido Benício, em Campinho, na Zona Oeste do Rio, próximo à estação Pinto Telles.

A Mobi-Rio, responsável pela operação do sistema BRT, confirmou que o carro envolvido pertence à Casa Civil do Governo do Estado e estava a serviço da Secretaria de Cultura e Economia Criativa. Segundo a empresa, apenas veículos autorizados podem transitar no corredor exclusivo dos ônibus.

Testemunhas relatam como ocorreu o acidente

Testemunhas disseram que a jovem havia acabado de sair da escola quando tentou atravessar a via. Ela não percebeu a aproximação do veículo e foi atingida. Equipes do Corpo de Bombeiros foram acionadas, mas a estudante não resistiu aos ferimentos e morreu no local.

O motorista do carro permaneceu no local para prestar socorro e depois se apresentou à 28ª DP (Campinho), que abriu investigação para esclarecer as circunstâncias do acidente.

Governo do Estado lamenta a morte

A Secretaria de Cultura e Economia Criativa divulgou uma nota lamentando o ocorrido e afirmando que prestará assistência à família da vítima. O órgão também informou que abriu uma apuração interna para esclarecer a responsabilidade pelo uso indevido do corredor exclusivo.

A Mobi-Rio reforçou que a circulação de veículos não autorizados na pista do BRT representa um risco para pedestres e passageiros, destacando que a fiscalização será intensificada.

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Entenda o caso: acidente fatal na pista do BRT

• Vítima: estudante de 17 anos, atropelada ao atravessar a via.
• Local: Rua Cândido Benício, em Campinho, próximo à estação Pinto Telles.
• Veículo envolvido: carro da Casa Civil do Governo do Estado, a serviço da Secretaria de Cultura.
• Circunstâncias: carro trafegava sem autorização na pista exclusiva do BRT.
• Investigação: conduzida pela 28ª DP para esclarecer responsabilidades.
• Resposta do governo: lamento pelo ocorrido e promessa de assistência à família.