Rio de Janeiro – A Polícia Federal apontou o ex-capitão do Bope, Rodrigo Pimentel, como parte de um esquema criminoso para disseminar fake news sobre o assassinato da vereadora Marielle Franco. Segundo a investigação, Pimentel foi orientado por pessoas ligadas à família Brazão para citar “supostos erros” no inquérito durante entrevistas.
O que você precisa saber
- Acusação: Rodrigo Pimentel envolvido em disseminação de fake news.
- Mandantes do crime: Domingos Brazão e Chiquinho Brazão.
- Método: Estrutura digital para espalhar desinformação.
- Defesa: Pimentel nega envolvimento com a família Brazão.
Detalhes da Investigação
A Polícia Federal revelou que o ex-capitão do Bope, Rodrigo Pimentel, participou da disseminação de notícias falsas sobre o caso Marielle Franco. Pimentel foi orientado por pessoas ligadas à família Brazão, que são apontados como mandantes do crime. Em um podcast, Pimentel fez declarações que foram elogiadas por um membro da família: “Ajude a turma”.
Envolvimento da Família Brazão
O conselheiro do Tribunal de Contas do Rio, Domingos Brazão, e o deputado federal Chiquinho Brazão foram denunciados e estão presos, acusados de serem os mandantes do assassinato. A PF afirma que Pimentel ajudou a criar uma estrutura digital para disseminar fake news, controlada por militantes ligados à família Brazão. O inquérito destaca que Pimentel “propagou desinformação em pelo menos duas ocasiões”.
Resposta de Rodrigo Pimentel
Rodrigo Pimentel negou as acusações em entrevista a CBN afirmando: “Nunca estive com nenhuma pessoa da família Brazão. É absurdo dizer que eu defendi a família Brazão. É bem estranha a manifestação da PF. Sempre repudiei os Brazão, tenho várias postagens e entrevistas falando isso”.