Rio de Janeiro – A Secretaria de Estado de Defesa do Consumidor (SEDCON) e o PROCON-RJ realizaram uma fiscalização no Terminal de Campo Grande, na Zona Oeste, nesta quarta-feira, 31 de janeiro de 2025. Com o apoio do 40º Batalhão da Polícia Militar, os agentes constataram que mais de dez coletivos estavam com os elevadores de acessibilidade fora de funcionamento.
O secretário Gutemberg Fonseca destacou a gravidade da situação: “Na fiscalização de hoje, mais de 90% da frota de uma das empresas vistoriadas apresentava elevadores inoperantes ou motoristas que não sabiam como utilizá-los. É inadmissível encontrarmos essas irregularidades. Todo cidadão tem o direito a um transporte público digno.”
Irregularidades Encontradas
Durante a operação, 40 coletivos foram inspecionados. Além dos elevadores inoperantes, as equipes identificaram diversas outras irregularidades:
- Bancos quebrados
- Assoalho em péssimas condições
- Fios expostos
- Extintores despressurizados
- Falta de climatização
As empresas responsáveis pelos ônibus serão notificadas e terão um prazo de 15 dias para apresentar defesa. Caso contrário, poderão enfrentar multas que ultrapassam R$13 milhões.
Ações Fiscais em Andamento
A SEDCON e o PROCON-RJ intensificaram as fiscalizações em resposta a reclamações recebidas e reportagens na mídia. O secretário Fonseca explicou que as operações visam garantir a segurança e o conforto dos passageiros: “O setor de inteligência da Secretaria e da Autarquia vem elaborando ações em vários terminais rodoviários, orientando e autuando as empresas que não cumprem as normas.”Na mesma semana, outras fiscalizações ocorreram no Terminal Municipal Procópio Ferreira e no Terminal Bandeira Brasil. Aproximadamente 200 coletivos foram vistoriados, resultando no lacre de quatro ônibus devido a irregularidades graves.Um dos coletivos lacrados apresentou um princípio de incêndio após o motorista acionar o ar-condicionado, necessitando do uso do extintor. “Não vamos compactuar com essas irregularidades”, afirmou Gutemberg Fonseca.
Entenda o Caso: Irregularidades nos Coletivos do Rio
- O que foi fiscalizado? Elevadores de acessibilidade e condições gerais dos coletivos.
- Quantos ônibus foram inspecionados? 40 coletivos durante a operação no Terminal de Campo Grande.
- Quais foram as principais irregularidades? Elevadores inoperantes, bancos quebrados e falta de climatização.
- Qual é o próximo passo para as empresas? Elas devem apresentar defesa em até 15 dias ou enfrentar multas.
